Demografia de vórtices oceânicos em três sistemas associados a correntes de contorno oeste do Hemisfério Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pilo, Gabriela Semolini
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
Texto Completo: http://repositorio.furg.br/handle/1/9837
Resumo: A partir de um banco global de dados de vórtices oceânicos, foram analisados vórtices ciclônicos e anticiclônicos originados em três regiões associadas a áreas altamente energéticas do Hemisfério Sul: Bacia Argentina, Bacia do Cabo e Mares de Coral e da Tasmânia. Um total de 1376, 1102 e 1550 vórtices foram identificados pela primeira vez em cada uma das regiões, respectivamente. Apesar das diferenças físicas e batimétricas, uma segregação geográfica de vórtices de acordo com o seu tamanho foi evidente em todas as regiões estudadas. Vórtices com raio maior do que o raio médio da população acrescido do desvio padrão ocorreram associados à Confluência Brasil-Malvinas, no Corredor das Agulhas e no Mar de Coral. Vórtices da Bacia Argentina propagaram-se num sentido anticiclônico ao redor da Elevação Zapiola, acompanhando a circulação local. No Mar da Tasmânia, ao cruzarem a região da retroflexão da Corrente Leste Australiana, vórtices provindos de norte e leste apresentaram altas taxas de crescimento. Derivas meridionais na propagação predominantemente para oeste foram evidentes em vórtices anticiclônicos primeiramente identificados no Mar da Tasmânia, rastreados até a South Australian Bight, e em vórtices das Agulhas. Após cruzarem a cordilheira meso-oceânica, vórtices das Agulhas exibiram aumento de raio e decaimento de amplitude e velocidade rotacional. Apesar de uma análise descritiva dos vórtices originados em regiões altamente energéticas do hemisfério sul ter sido realizada sugere-se uma análise quantitativa em relação a essas feições e suas estruturas verticais.
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