Atividade antimicrobiana de extratos de Ilex paraguariensis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Penteado, Júlia Oliveira
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Volcão, Lisiane Martins, Soares, Daniela Fernandes Ramos, Silva Júnior, Flávio Manoel Rodrigues da, Baisch, Ana Luiza Muccillo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
Texto Completo: http://repositorio.furg.br/handle/1/7141
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: A Ilex paraguariensis St. Hilaire é conhecida popularmente como mate ou erva-mate, consumida popularmente no sul do Brasil, Paraguai e Argentina. Estudos têm evidenciado atividades bioativas da Ilex paraguariensis, como a atividade antioxidante, antinflamatória, diurética, digestiva, cicatricial e estimulante, conferindo um potencial terapêutico à mesma. Tais atividades bioativas da Ilex paraguariensis podem estar relacionadas com os compostos presentes na planta. Como exemplo a presença de polifenóis, flavonoides, xantinas, aminoácidos, vitaminas e minerais. Devido às informações contraditórias sobre os compostos das plantas que contribuem para a atividade antimicrobiana, o presente trabalho teve por objetivo determinar o potencial antimicrobiano dos extratos hexânico, metanólico e aquoso de Ilex paraguariensis, frente as bactérias gram-positivas e gram-negativas. METODOLOGIA: Para avaliação da atividade antimicrobiana foi realizada a técnica de microdiluição em caldo, frente às cepas Staphylococcus aureus (ATCC 12598), Klebsiella pneumoniae (ATCC 700603), Acinetobacter baumannii (ATCC 19606) e Pseudomonas aeruginosa (ATCC 15442). RESULTADOS: A atividade antimicrobiana de Ilex paraguariensis foi demonstrada pelo extrato hexânico e aquoso nos quais apresentaram atividade antimicrobiana frente a todos os microrganismos estudados. Sendo que, a melhor inibição para o extrato aquoso CMI = 25 µg/mL foi frente ao Staphylococcus aureus, enquanto para o extrato hexanico a CMI 100 µg/mL para a Acinetobacter baumannii. CONCLUSÃO: Portanto, a Ilex paraguariensis é uma fonte de pesquisa para novos agentes antimicrobianos naturais. Estes extratos são possíveis candidatos cuja atividade antimicrobiana poderá contribuir para o tratamento de doenças infecciosas causadas tanto por bactérias gram-positivas quanto negativas.
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