Adoção de crianças maiores e dados do município do Rio Grande/RS, Estado do Rio Grande do Sul e Brasil

• Autor(a) principal: Pereira, Marcelo Ferreira
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
• Texto Completo: http://repositorio.furg.br/handle/1/7252
• topic: Adoção; Brasil; Cadastro nacional da adoção; Adoption; Brazil; National register of adoption

O trabalho tem como objetivo geral analisar a motivação que resulta na preterição para a adoção de crianças maiores. Nesse sentido analisa-se um conjunto de três características que influenciam na escolha do adotante: fenótipo; sexo e faixa etária. Com base no exposto formulou-se como problema de pesquisa o que segue: Os fatores que dificultam a adoção de crianças maiores são baseados em escolhas por perfis padronizados pela sociedade como um todo: criança de tenra idade; branca e de sexo feminino? Diante do inquirido argumenta-se preliminarmente que o perfil almejado pelo adotante revela-se em consonância com o padrão que a sociedade tem como “boa aparência”. Para alcançar a meta exposta utilizou-se de uma pesquisa inicialmente descritiva para no decorrer do escrito assumir contornos exploratórios. O trabalho em pauta tem cunho bibliográfico e documental, com o uso de dados estatísticos, assim empregando uma metodologia quantitativa, sem excluir a apreciação dos mesmos, implicando na qualificação. A composição da obra versa: dados quantitativos do Brasil e do município do Rio Grande; conceitua a adoção, a proteção integral e o princípio da dignidade da pessoa humana; um histórico da adoção no mundo e no Brasil; analisa-se os preconceitos e mitos envolvendo a adoção que ainda povoam o imaginário dos brasileiros; em sequência discute-se as exigências-excludentes no preenchimento da ficha dos postulantes à adoção que limitam o acesso à família da maioria das crianças institucionalizadas; por derradeiro reproduz-se a entrevista realizada com a Drª Fúlvia, responsável pelo Juizado da Infância e da Juventude (JIJ) de Rio Grande/RS, em conjunto com as respostas de um questionário que eu apliquei a duas famílias de Rio Grande/RS que adotaram crianças maiores.