Educação Ambiental e os lugares das infâncias: uma nova interpretação para o acolhimento institucional através das crianças.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FURG (RI FURG) |
Texto Completo: | http://repositorio.furg.br/handle/1/9012 |
Resumo: | Este trabalho buscou através dos olhares das crianças em situação de acolhimento compreender o ambiente institucional. A partir da abordagem Bioecológica do desenvolvimento humano, sociologia da infância e da educação ambiental foi possível traçar alguns propósitos que auxiliaram na aproximação com a problemática do estudo, sendo eles: Conhecer e compreender a organização do atendimento às crianças no cotidiano institucional na perspectiva da criança; investigar as concepções sobre infância que as crianças identificam no cotidiano institucional; Buscar os significados atribuídos para as experiências no ambiente institucional pelo o olhar das crianças. O estudo foi desenvolvido em duas casas de acolhimento do município de Rio Grande/RS, que recebem crianças asseguradas pela medida de proteção por determinação do Juizado da Infância e Juventude. Participaram desta investigação 5 crianças com idade entre 5 e 11 anos, vivenciando o acolhimento no mínimo à 6 meses. A metodologia de base foi à Inserção Ecológica. Como instrumento de produção dos dados foi utilizado o registro fotográfico como estratégia de narração, no qual os participantes receberam orientações para fotografar. Os registros foram semanais, os quais totalizaram 8 semanas e os participantes após registro fotográfico narraram ao pesquisador sua escolha. A Análise Textual Discursiva (ATD) orientou o processo de análise de dados. As crianças evidenciaram em suas narrativas o quanto as casas de acolhimento podem ser um lugar de brincadeiras, de moradia coletiva e, principalmente, de construção de vínculos entre as crianças. Esta proposta possibilitou compreendermos que o ambiente de acolhimento é percebido pelas crianças como possibilidade de relações, independente do tempo de estadia, pois as crianças vivem suas experiências na totalidade. |
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