Quercetina reverte o fenótipo de resistência a múltiplas drogas em linhagem celular eritroleucêmica
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FURG (RI FURG) |
Texto Completo: | http://repositorio.furg.br/handle/1/8163 |
Resumo: | A resistência a múltiplas drogas (MDR) é considerada uma das principais causa na falta de sucesso no tratamento do câncer. Neste sentido, alguns compostos de origem natural têm sido estudados com o objetivo de propor tratamentos que ultrapassem o fenótipo MDR. A quercetina é um flavonoide encontrado em vários vegetais que tem sido estudada por seus usos terapêuticos como antioxidante e anticancerígeno, entre outros. Assim, o objetivo geral deste projeto foi comparar a sensibilidade de linhagens celulares tumorais humanas, com (K562-Lucena) e sem (K562) o fenótipo MDR à quercetina, bem como verificar os processos celulares envolvidos nos possíveis efeitos deste composto. Foi analisada a viabilidade celular através da técnica exclusão por azul de tripan, após exposição à quercetina, a capacidade da quercetina de induzir morte celular por apoptose ou necrose utilizando microscópio de epiflorescência, sua capacidade de produzir estresse oxidativo quantificado pelo fluorímetro, provocar dano de DNA pela técnica cometa, assim como os efeitos na atividade da P-gp pelo teste rhodamina-123 e expressão do gene MDR1 através de PCR em tempo real, que codifica esta proteína. Os resultados obtidos mostram que a quercetina foi capaz de inibir a proliferação e modificar a viabilidade celular de maneira concentração e tempo dependentes, em ambas linhagens celulares, independente do fenótipo MDR. A quercetina induziu morte celular por apoptose e necrose, causou dano de DNA, aumentou a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) em ambas as linhagens, além de inibir a atividade da P-gp e aumentar a expressão do gene MDR1. Esses resultados permitem atribuir um possível papel anti-MDR da quercetina. |
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Marques, Maiara BernardesVotto, Ana Paula de Souza2020-01-24T18:02:20Z2020-01-24T18:02:20Z2014MARQUES, Maiara Bernardes. Quercetina reverte o fenótipo de resistência a múltiplas drogas em linhagem celular eritroleucêmica. 2014. 50 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Fisiológicas: Fisiologia Animal Comparada) - Curso de Ciências Biológicas, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Rio Grande, 2014.http://repositorio.furg.br/handle/1/8163A resistência a múltiplas drogas (MDR) é considerada uma das principais causa na falta de sucesso no tratamento do câncer. Neste sentido, alguns compostos de origem natural têm sido estudados com o objetivo de propor tratamentos que ultrapassem o fenótipo MDR. A quercetina é um flavonoide encontrado em vários vegetais que tem sido estudada por seus usos terapêuticos como antioxidante e anticancerígeno, entre outros. Assim, o objetivo geral deste projeto foi comparar a sensibilidade de linhagens celulares tumorais humanas, com (K562-Lucena) e sem (K562) o fenótipo MDR à quercetina, bem como verificar os processos celulares envolvidos nos possíveis efeitos deste composto. Foi analisada a viabilidade celular através da técnica exclusão por azul de tripan, após exposição à quercetina, a capacidade da quercetina de induzir morte celular por apoptose ou necrose utilizando microscópio de epiflorescência, sua capacidade de produzir estresse oxidativo quantificado pelo fluorímetro, provocar dano de DNA pela técnica cometa, assim como os efeitos na atividade da P-gp pelo teste rhodamina-123 e expressão do gene MDR1 através de PCR em tempo real, que codifica esta proteína. Os resultados obtidos mostram que a quercetina foi capaz de inibir a proliferação e modificar a viabilidade celular de maneira concentração e tempo dependentes, em ambas linhagens celulares, independente do fenótipo MDR. A quercetina induziu morte celular por apoptose e necrose, causou dano de DNA, aumentou a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) em ambas as linhagens, além de inibir a atividade da P-gp e aumentar a expressão do gene MDR1. Esses resultados permitem atribuir um possível papel anti-MDR da quercetina.The multidrug resistance (MDR) is considered the main cause of the lack of success in cancer treatment. Therefore, some natural compounds have been studied to propose treatments which overcome the mechanisms of drug resistance. In this sense, the aim of this work was to analyze the effect of Quercetin (QUE), a flavonol studied as a potential anticancer agent, in MDR chronic myeloid leukemia cells (Lucena-1) and its K562 (non-MDR) parental cell line. Our studied demonstrate that QUE exerted antiproliferative and cytotoxic effect on cells, both apoptosis and necrosis, DNA damage, increased ROS production, P-gp inhibition and induction MDR1 gene expression. Results obtained suggest that the effects in cell viability were caused by P-gp activity inhibition and mainly by DNA damage. Thus, it is plausible to suggest an anti-MDR effect of QUE in this model of MDR human leukemia.porQuercetinaEritroleucêmicaExpressão gênicaQuercetinLeukemia cellMDR phenotypeGene expressionP-gpQuercetina reverte o fenótipo de resistência a múltiplas drogas em linhagem celular eritroleucêmicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FURG (RI FURG)instname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG)instacron:FURGORIGINALdissertação Maiara Bernardes Marques.pdfdissertação Maiara Bernardes Marques.pdfapplication/pdf6662254https://repositorio.furg.br/bitstream/1/8163/1/disserta%c3%a7%c3%a3o%20Maiara%20Bernardes%20Marques.pdfdfbb7665d6d7e8803a3bd1efc1a7df19MD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.furg.br/bitstream/1/8163/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52open access1/81632020-01-24 15:02:20.69open accessoai:repositorio.furg.br:1/8163Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.furg.br/oai/request || http://200.19.254.174/oai/requestopendoar:2020-01-24T18:02:20Repositório Institucional da FURG (RI FURG) - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)false |
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