Efeito da adição de cadeias graxas ao monastrol em células de melanoma
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FURG (RI FURG) |
Texto Completo: | http://repositorio.furg.br/handle/1/8208 |
Resumo: | O melanoma é o tipo de câncer da pele mais perigoso devido à formação de metástases. Essa neoplasia pode ser tratada por quimioterapia, radioterapia e cirurgia, entretanto, tratamentos alternativos estão sendo pesquisados. As 3,4- diidropirimidin-2(1H)-onas (DHPM) estão sendo estudadas como um possível tratamento devido as suas propriedades terapêuticas e farmacológicas. Um derivado desse grupo de moléculas, o monastrol, apresentou atividade antimitótica, ao inibir a cinesina mitótica Eg5, uma proteína motora associada à microtúbulos necessária para a formação do fuso mitótico, parando o ciclo celular durante a mitose, levando a célula a sofrer apoptose. Estudos tem mostrado um efeito antiproliferativo aumentado do monastrol com modificações estruturais na sua cadeia em variados tipos celulares. Portanto, este trabalho teve como objetivo estudar o efeito da inserção do ácido palmítico ou ácido oleico ao monastrol na linhagem celular de melanoma B16F10. Para isso testes de viabilidade por MTT foram realizados. As células foram tratadas com monastrol, monastrol palmítico ou monastrol oleico por 0h, 24h, 48h e 72h, e foi observado um efeito citotóxico para o monastrol palmítico e oleico após 24h, e um efeito de inibição de proliferação para o monastrol na linhagem B16F10, enquanto a linhagem não tumoral, melan-a, mostrou-se mais sensível às três moléculas testadas, exceto para a menor concentração de monastrol oleico testada. Foi avaliada a capacidade desses compostos induzirem apoptose e/ou necrose, e foi observado que a partir de 24h o monastrol induz apoptose. Para o monastrol palmítico e oleico não foi possível quantificar apoptose e/ou necrose, devido ao fato que após 3h as células perdiam a adesão à placa. Neste momento estas células ainda emitiam fluorescência relativa a células viáveis, indicando um possível efeito do monastrol palmítico e oleico nas proteínas de adesão encontradas na membrana celular. Mais estudos são necessários para elucidar os mecanismos de ação do monastrol palmítico e oleico, bem como é possível sugerir o estudo destas moléculas em outros tipos celulares. |
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Efeito da adição de cadeias graxas ao monastrol em células de melanomaMoléculas híbridasMelanomaPalmitic acidOleic acidHybrid moleculesO melanoma é o tipo de câncer da pele mais perigoso devido à formação de metástases. Essa neoplasia pode ser tratada por quimioterapia, radioterapia e cirurgia, entretanto, tratamentos alternativos estão sendo pesquisados. As 3,4- diidropirimidin-2(1H)-onas (DHPM) estão sendo estudadas como um possível tratamento devido as suas propriedades terapêuticas e farmacológicas. Um derivado desse grupo de moléculas, o monastrol, apresentou atividade antimitótica, ao inibir a cinesina mitótica Eg5, uma proteína motora associada à microtúbulos necessária para a formação do fuso mitótico, parando o ciclo celular durante a mitose, levando a célula a sofrer apoptose. Estudos tem mostrado um efeito antiproliferativo aumentado do monastrol com modificações estruturais na sua cadeia em variados tipos celulares. Portanto, este trabalho teve como objetivo estudar o efeito da inserção do ácido palmítico ou ácido oleico ao monastrol na linhagem celular de melanoma B16F10. Para isso testes de viabilidade por MTT foram realizados. As células foram tratadas com monastrol, monastrol palmítico ou monastrol oleico por 0h, 24h, 48h e 72h, e foi observado um efeito citotóxico para o monastrol palmítico e oleico após 24h, e um efeito de inibição de proliferação para o monastrol na linhagem B16F10, enquanto a linhagem não tumoral, melan-a, mostrou-se mais sensível às três moléculas testadas, exceto para a menor concentração de monastrol oleico testada. Foi avaliada a capacidade desses compostos induzirem apoptose e/ou necrose, e foi observado que a partir de 24h o monastrol induz apoptose. Para o monastrol palmítico e oleico não foi possível quantificar apoptose e/ou necrose, devido ao fato que após 3h as células perdiam a adesão à placa. Neste momento estas células ainda emitiam fluorescência relativa a células viáveis, indicando um possível efeito do monastrol palmítico e oleico nas proteínas de adesão encontradas na membrana celular. Mais estudos são necessários para elucidar os mecanismos de ação do monastrol palmítico e oleico, bem como é possível sugerir o estudo destas moléculas em outros tipos celulares.Melanoma is the most dangerous type of skin cancer due to the occurrence of metastases. This tumor can be treated by chemotherapy, radiotherapy and surgery; however, alternative therapies are being investigated. The 3,4-dihydropyrimidin- 2(1H)-ones (DHPM) have been studied as a possible treatment because of their therapeutic and pharmacological properties. A derivative of this group of molecules, monastrol, shows antimitotic activity by inhibiting the mitotic kinesin Eg5, a motor protein associated to microtubules, required for the formation of the mitotic spindle, arresting the cell in mitosis, leading to apoptosis. Studies have shown an increased antiproliferative effect of monastrol with structural changes in its chain in several cell types. Therefore, this research aimed to study the effect of the insertion of palmitic acid or oleic acid to monastrol in the melanoma cell line B16F10. To this end, MTT viability assays were performed. Cells were treated with monastrol, palmitic monastrol or oleic monastrol for 0h, 24h, 48h and 72h, and a cytotoxic effect was observed for palmitic and oleic monastrol after 24 hours, and a proliferation inhibition effect for monastrol, in comparison, the non-tumor cell line melan-a, was more sensitive to the three molecules tested, except for the lowest tested concentration of oleic monastrol. The ability of these compounds to induce apoptosis and/or necrosis was measured, and it was observed that monastrol induces apoptosis as of 24h. It was not possible to quantify apoptosis and/or necrosis for palmitic and oleic monastrol, since there were no adhered cells on the well 3 hours after treatment. At this time these cells still emitted fluorescence indicating viable cells, suggesting a possible effect of palmitic and oleic monastrol in the adhesion proteins found in the cell membrane. More studies are needed to elucidate the palmitic and oleic monastrol mechanisms of action and can suggest the study of these molecules in other cell types.Votto, Ana Paula de SouzaMoraes, Milene Medeiros de2020-01-24T18:33:40Z2020-01-24T18:33:40Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfMORAES, Milene Medeiros de. Efeito da adição de cadeias graxas ao monastrol em células de melanoma. 2015. 38 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Fisiológicas: Fisiologia Animal Comparada) - Curso de Ciências Biológicas, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Rio Grande, 2015.http://repositorio.furg.br/handle/1/8208porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FURG (RI FURG)instname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG)instacron:FURG2020-01-24T18:33:40Zoai:repositorio.furg.br:1/8208Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.furg.br/oai/request || http://200.19.254.174/oai/requestopendoar:2020-01-24T18:33:40Repositório Institucional da FURG (RI FURG) - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)false |
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