Considerações a respeito da cidadania e governo eletrônico sob a perspectiva da sociedade do conhecimento

• Autor(a) principal: Dziekaniak, Gisele Vasconcelos
• Data de Publicação: 2010
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
• Texto Completo: http://repositorio.furg.br/handle/1/3214

O artigo tece considerações a respeito da relação entre governo eletrônico e cidadania com base nas prerrogativas para o desenvolvimento da sociedade do conhecimento, caracterizada pelo uso intensivo de conhecimento e, pelas possibilidades advindas das tecnologias da informação e comunicação (TICs), evidenciando as redes sociais como fenômeno surgido com a web social potencializador da comunicação entre governo e cidadão. Explora conceitos e visões a respeito do governo eletrônico, além de discutir o papel da informação, da cidadania e da educação como facetas indispensáveis para o desenvolvimento da Sociedade do Conhecimento. Defende que as redes sociais sejam um, dentre os canais de comunicação que mais possuem condições de auxiliar no processo de desenvolvimento da e-cidadania e e-participação, haja vista que as mesmas são um fenômeno que, além de se estabelecer a partir de potencialidades tecnológicas, parte, principalmente, do interesse das pessoas em trabalharem em colaboração, na descoberta de soluções para problemas ou dúvidas específicas, envolvendo a vida do coletivo, através de uma filosofia de descentralização. Aborda motivos para a baixa utilização das redes sociais pelo Governo brasileiro e aponta exemplos de melhores práticas na utilização das mesmas. Conclui que, a Sociedade do Conhecimento só poderá ser considerada realidade, quando, no mínimo, o Governo, através das tecnologias da informação e comunicação, se torne canal aberto e efetivo ao diálogo, oportunizando ao cidadão o exercício pleno da cidadania, mesmo quando as decisões daí resultantes, não estejam em conformidade com as visões do Governo; estabelecendo-se na liberdade, não somente de opinião, como também, na possibilidade de desenvolvimento de ações civis coletivas.