Carreira e integração profissional de travestis e transexuais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Bruno Henrique Pais
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
Texto Completo: http://repositorio.furg.br/handle/1/9445
Resumo: O objetivo do presente trabalho é analisar como são construídas as carreiras de pessoas travestis e transexuais que integram o mercado de trabalho formal. Esse recorte se justifica pela importância de demarcar, dentro deste universo, pessoas que chegaram na condição de acesso ao mercado de trabalho formal, uma vez que o índice de trabalhadoras e trabalhadores travestis e transexuais que atuam no mercado de trabalho informal é altamente expressiva. Metodologicamente, o estudo caracteriza-se como descritivo-exploratório, de abordagem qualitativa, utilizando o método de história de vida. Para a seleção dos participantes, utilizouse a técnica de bola de neve, não havendo um recorte geográfico que limitasse a pesquisa. Os dados foram coletados por entrevistas aprofundadas e examinados através da análise por categoria temática. Os resultados revelam a importância de refletir as carreiras para além da capacidade de agencia individual, levando em consideração as condições sociais, econômicas, políticas e culturais para uma análise das trajetórias profissionais. A sociabilidade primária e a socialização educacional foram reconhecidas como contextos que influenciam nas trajetórias de pessoas desta população, uma vez que ambas instituições foram representadas como responsáveis por retificar as normas de gênero. Identificou-se que os ciclos de vida de pessoas travestis e transexuais são marcados por momentos específicos que atravessam suas carreiras, como a de transição de gênero e retificação do nome no registro civil. Compreendeu-se que a dicotomia de gênero imposta nas relações de trabalho a partir da divisão sexual do trabalho traz grandes dificuldades para aquelas e aqueles que não correspondem a norma de gênero instituída. Para as mulheres transexuais componentes deste estudo, as poucas oportunidades que não apareceram envolvendo a prostituição, foram ofertadas na área da beleza e da estética. Apesar do expressivo índice que marca a exclusão social da população travesti e transexual dos espaços formais, cinco dos sete participantes deste estudo tiveram acesso ao ensino superior e todos e todas reconheceram como uma forma de superação da norma. O preconceito e a discriminação vivenciados na escola, também se estenderam para aquelas e aqueles que tiveram acesso ao ensino superior. Identificou-se também que, no processo da busca por emprego, houveram em alguns casos, a interferência de atores externos que contribuíram para que os participantes deste estudo conseguissem acesso ao mercado de trabalho formal. Todos os sujeitos entrevistados tiveram acesso ao mercado de trabalho formal, sendo possível qualificar e identificar os níveis de integração em suas ocupações atuais. Conclui-se que as carreiras construídas por pessoas travestis e transexuais são atravessadas por preconceito e discriminação e estão marcadas por um processo de exclusão social mais amplo, reincidindo diretamente na integração no mercado de trabalho formal. Quando integradas/os no mercado de trabalho formal, se integram à vida social, criando uma identidade social e profissional e estabelecendo laços de pertencimento.
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Para a seleção dos participantes, utilizouse a técnica de bola de neve, não havendo um recorte geográfico que limitasse a pesquisa. Os dados foram coletados por entrevistas aprofundadas e examinados através da análise por categoria temática. Os resultados revelam a importância de refletir as carreiras para além da capacidade de agencia individual, levando em consideração as condições sociais, econômicas, políticas e culturais para uma análise das trajetórias profissionais. A sociabilidade primária e a socialização educacional foram reconhecidas como contextos que influenciam nas trajetórias de pessoas desta população, uma vez que ambas instituições foram representadas como responsáveis por retificar as normas de gênero. Identificou-se que os ciclos de vida de pessoas travestis e transexuais são marcados por momentos específicos que atravessam suas carreiras, como a de transição de gênero e retificação do nome no registro civil. Compreendeu-se que a dicotomia de gênero imposta nas relações de trabalho a partir da divisão sexual do trabalho traz grandes dificuldades para aquelas e aqueles que não correspondem a norma de gênero instituída. Para as mulheres transexuais componentes deste estudo, as poucas oportunidades que não apareceram envolvendo a prostituição, foram ofertadas na área da beleza e da estética. Apesar do expressivo índice que marca a exclusão social da população travesti e transexual dos espaços formais, cinco dos sete participantes deste estudo tiveram acesso ao ensino superior e todos e todas reconheceram como uma forma de superação da norma. O preconceito e a discriminação vivenciados na escola, também se estenderam para aquelas e aqueles que tiveram acesso ao ensino superior. Identificou-se também que, no processo da busca por emprego, houveram em alguns casos, a interferência de atores externos que contribuíram para que os participantes deste estudo conseguissem acesso ao mercado de trabalho formal. Todos os sujeitos entrevistados tiveram acesso ao mercado de trabalho formal, sendo possível qualificar e identificar os níveis de integração em suas ocupações atuais. Conclui-se que as carreiras construídas por pessoas travestis e transexuais são atravessadas por preconceito e discriminação e estão marcadas por um processo de exclusão social mais amplo, reincidindo diretamente na integração no mercado de trabalho formal. Quando integradas/os no mercado de trabalho formal, se integram à vida social, criando uma identidade social e profissional e estabelecendo laços de pertencimento.The present study aims to analyze how the careers of travestite and transgender people are integrated in the formal labor market. This social cut-off is justified by the importance of demarcating, within this universe, people who reached the condition to access the formal labor market, since the rate of transvestite and transsexual workers who work in the informal labor market is highly expressive. Methodologically, the study is characterized as descriptiveexploratory, with a qualitative approach, using the life history method. Regarding the selection of participants, the snowball technique was used, with no geographical cut-off that limited the research. The data were collected through in-depth interviews and examined through thematic category analysis. The results reveal the importance on reflecting careers beyond the capacity of individual agency, taking into account the social, economic, political and cultural conditions for an analysis of professional trajectories. Primary sociability and educational socialization were recognized as contexts that influence the trajectories of people in this population, since both institutions were represented as being responsible for rectifying gender norms. It was identified that the life cycles of transvestite and transsexual people are marked by specific moments that cross their careers, such as the gender transition and name rectification in the civil registry. It was understood that the gender dichotomy imposed on labor relations based on the sexual division of labor poses great difficulties for those who do not correspond to the established gender norm. For the transsexual women who are part of this study, the few opportunities that did not appear involving prostitution, were offered in the beauty and aesthetics area. Despite the expressive index that marks the social exclusion of the transvestite and transsexual population from formal spaces, five of the seven participants in this study had access to higher education and all recognized it as a way to overcome the norm. The prejudice and discrimination experienced at school also extended to those who had access to higher education. It was also identified that in the job search process there were, in some cases, the interference of external agents that contributed to the participants of this study to gain access to the formal job market. All subjects interviewed had access to the formal job market, making it possible to qualify and identify the levels of integration in their current occupations. It is concluded that the careers built by transvestite and transsexual people are crossed by prejudice and discrimination and are marked by a broader process of social exclusion, directly reoccurring in the formal job market integration. When integrated into the formal job market, they integrate with social life, creating a social and professional identity and establishing belonging bonds.porGêneroCarreiraIntegraçãoPopulação travesti e transexualGender, CareerIntegrationTransvestite and transsexual populationCarreira e integração profissional de travestis e transexuaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FURG (RI FURG)instname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG)instacron:FURGORIGINALDissertao_Bruno_Pais_Silva.pdfDissertao_Bruno_Pais_Silva.pdfapplication/pdf2132946https://repositorio.furg.br/bitstream/1/9445/1/Dissertao_Bruno_Pais_Silva.pdfbd063b518b0487c3aad688f4c87dbb1eMD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.furg.br/bitstream/1/9445/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52open access1/94452021-05-14 16:52:32.214open accessoai:repositorio.furg.br:1/9445Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.furg.br/oai/request || http://200.19.254.174/oai/requestopendoar:2021-05-14T19:52:32Repositório Institucional da FURG (RI FURG) - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)false
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