Diversidade local e influência da sazonalidade sobre taxocenoses de anfíbios e répteis na Reserva Extrativista Chico Mendes, Acre, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Iheringia. Série Zoologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0073-47212017000100225 |
Resumo: | RESUMO Apesar da elevada riqueza de anfíbios e répteis conhecida para a porção Sul-Ocidental da Amazônia brasileira, o conhecimento sobre estes é pontual e poucos estudos avaliaram as variações temporais na ocorrência e abundância das espécies. Os objetivos deste estudo foram descrever as taxocenoses de anfíbios e répteis em uma localidade da Reserva Extrativista Chico Mendes, verificar quais variáveis climáticas influenciam as flutuações temporais na riqueza e abundância e identificar as principais espécies de anfíbios e répteis influenciadas por elas. A área de estudo está localizada na região do Seringal Etelvi, porção sudoeste da Reserva, município de Brasiléia, estado do Acre. A coleta de dados ocorreu entre outubro de 2011 e setembro de 2012, num total de 48 dias de amostragem, com os métodos de procura limitada por tempo e armadilhas de interceptação e queda. Foram registrados 978 espécimes de 31 espécies de anfíbios e 54 de répteis. Maior riqueza e abundância de anfíbios ocorreram durante o período chuvoso, sendo a abundância associada positivamente com a temperatura média. Apenas a abundância de répteis foi maior durante o período chuvoso. Porém, tanto riqueza quanto abundância mensais foram associadas positivamente com a temperatura média. Quatro anfíbios, Allobates gr. marchesianus, Hamptophryne boliviana (Parker, 1927), Hypsiboas geographicus (Spix, 1824) e Rhinella marina (Linnaeus, 1758), e dois répteis, Kentropyx pelviceps Cope, 1868 e Norops fuscoauratus (D’Orbigny, 1837), tiveram suas abundâncias mensais associadas positivamente com a temperatura média. O lagarto Dactyloa punctata (Daudin, 1802) teve a abundância mensal associada com a precipitação. Foi possível verificar o aumento da riqueza e abundância de anfíbios e répteis durante períodos em que a disponibilidade de recursos é favorável para muitas espécies. As espécies podem reagir de formas diferentes às variações climáticas, enquanto algumas são sensíveis às flutuações, outras parecem não responder facilmente ou não reduzir suas abundâncias em períodos potencialmente desfavoráveis. |
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Diversidade local e influência da sazonalidade sobre taxocenoses de anfíbios e répteis na Reserva Extrativista Chico Mendes, Acre, BrasilRiquezaabundânciaAmazônia Sul-Ocidentalsazonalidadevariação temporalRESUMO Apesar da elevada riqueza de anfíbios e répteis conhecida para a porção Sul-Ocidental da Amazônia brasileira, o conhecimento sobre estes é pontual e poucos estudos avaliaram as variações temporais na ocorrência e abundância das espécies. Os objetivos deste estudo foram descrever as taxocenoses de anfíbios e répteis em uma localidade da Reserva Extrativista Chico Mendes, verificar quais variáveis climáticas influenciam as flutuações temporais na riqueza e abundância e identificar as principais espécies de anfíbios e répteis influenciadas por elas. A área de estudo está localizada na região do Seringal Etelvi, porção sudoeste da Reserva, município de Brasiléia, estado do Acre. A coleta de dados ocorreu entre outubro de 2011 e setembro de 2012, num total de 48 dias de amostragem, com os métodos de procura limitada por tempo e armadilhas de interceptação e queda. Foram registrados 978 espécimes de 31 espécies de anfíbios e 54 de répteis. Maior riqueza e abundância de anfíbios ocorreram durante o período chuvoso, sendo a abundância associada positivamente com a temperatura média. Apenas a abundância de répteis foi maior durante o período chuvoso. Porém, tanto riqueza quanto abundância mensais foram associadas positivamente com a temperatura média. Quatro anfíbios, Allobates gr. marchesianus, Hamptophryne boliviana (Parker, 1927), Hypsiboas geographicus (Spix, 1824) e Rhinella marina (Linnaeus, 1758), e dois répteis, Kentropyx pelviceps Cope, 1868 e Norops fuscoauratus (D’Orbigny, 1837), tiveram suas abundâncias mensais associadas positivamente com a temperatura média. O lagarto Dactyloa punctata (Daudin, 1802) teve a abundância mensal associada com a precipitação. Foi possível verificar o aumento da riqueza e abundância de anfíbios e répteis durante períodos em que a disponibilidade de recursos é favorável para muitas espécies. As espécies podem reagir de formas diferentes às variações climáticas, enquanto algumas são sensíveis às flutuações, outras parecem não responder facilmente ou não reduzir suas abundâncias em períodos potencialmente desfavoráveis.Museu de Ciências Naturais2017-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0073-47212017000100225Iheringia. Série Zoologia v.107 2017reponame:Iheringia. Série Zoologiainstname:Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB/RS)instacron:FZB/RS10.1590/1678-4766e2017023info:eu-repo/semantics/openAccessFrança,Daniella P. F.Freitas,Marco A. deRamalho,Werther P.Bernarde,Paulo S.por2017-09-25T00:00:00Zoai:scielo:S0073-47212017000100225Revistahttp://www.scielo.br/iszPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||iheringia-zoo@fzb.rs.gov.br1678-47660073-4721opendoar:2017-09-25T00:00Iheringia. Série Zoologia - Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB/RS)false |
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