ECO-INNOVATION – A NEW PARADIGM FOR LATIN AMERICA?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Gestão e Desenvolvimento |
Texto Completo: | http://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistagestaoedesenvolvimento/article/view/52 |
Resumo: | ECOINOVAÇÃO - UM NOVO PARADIGMA PARA A AMÉRICA LATINA?ABSTRACTGlobal phenomena of climate change on the one hand and not predictable technological risks of energy supply on the other hand are challenging not only Germany and the European Union but society, politics, science and industry worldwide. The answers to these challenges are very different. Some countries are screening their existing energy concepts and are searching ways of alternative energy, such as legislation on clean technologies, so-called eco-innovation. It is especially this shift to eco—innovation that catchesour attention. It is not reserved for energy technologies, sustainable production can also be meant in other industries, such as textile. But in the ongoing of the energy turn policies promoting renewable energies increasingly subsumed the concept (COO KE 2010). In the last decades energy policy lived a process ofsecuritization. The connotation of energy policy with the field of security policy automatically led to a change of steering with rather hierarchical modes of governance. The shift towards innovation policy therefore means not also a reorientation of concepts but also a shift of governance towards multi-levelgovernance (KERN ; BULKELEY, 2009) – so far the debate in Europe. How is this concept discussed in Latin America? While the shift towards renewable energy is a quite new debate for Europe, Brazil had already a share of 58,4% of renewables on total energy production in 1970 (MAI HOLD; MÜLLER, 2012). Nevertheless compliance to renewable energy not always meant sustainable innovation. How is the concept of ecoinnovation discussed in Latin America? And how far can we observe the above described shift? In order to shed first insight on these questions we analyze the innovation plans of Argentine, Brazil and Mexico with focus on the link between ecology, innovation and renewable energies. We use the software Atlas.ti to research the plans with a co-occurrence analysis.Keywords: Eco-Innovation. Renewable Energies. Brazil. Argentina. Mexico. RESUMOO fenômeno global das alterações climáticas, por um lado, e os riscos tecnológicos não previsíveis de fornecimento de energia, por outro, estão desafiando não apenas a Alemanha e a União Europeia, mas a sociedade, a política, a ciência e a indústria no mundo todo. As respostas a esses desafiossão muito diferentes. Alguns países estão buscando os conceitos de energia já existentes em seus territórios e estão procurando formas de estimular a energia alternativa, como, por exemplo, a legislação sobre as tecnologias limpas, chamadas de ecoinovação. É especialmente essa mudança para a ecoinovação que chama a nossa atenção. O seu foco não está reservado somente para astecnologias de energia, a produção sustentável também pode ser percebida em outros setores, como o têxtil. Mas, nesse fluxo da energia, as políticas que promovem as energias renováveis estão cada vez mais subordinadas ao conceito (COO KE, 2010). Ademais, nas últimas décadas, a política energética viveuum processo de busca por segurança. A relação da política energética com o campo da política de segurança levou, automaticamente, a uma mudança de direção, com modos bastante hierárquicos de governança. A mudança para uma política de inovação, portanto, significa não somente uma reorientação dos conceitos, mas também uma mudança de governo no sentido da governança de múltiplos níveis (KERN ; BULKELEY 2009) - até o momento, o debate está na Europa. Como esse conceito é discutido na América Latina? Enquanto a mudança para a energia renovável é um debate muito novo para a Europa, o Brasil já tinha uma participação de 58,4% de energias renováveis na produção total de energia em 1970 (MAI HOLD; MÜLLER, 2012). Não obstante, o respeito às energias renováveis nem sempre significou a inovação sustentável. Como o conceito de ecoinovação é discutido na América Latina? E até onde podemos observar a mudança descrita acima? A fim de lançar uma primeira visão sobre essas questões, neste artigo, nós analisamos os planos de inovação da Argentina, do Brasil e do México, focando na relação entre ecologia, inovação e energias renováveis. Usamos o software Atlas.ti para pesquisar os planos com uma análise de coocorrência. Palavras-chave: Ecoinovação. Energias Renováveis. Brasil. Argentina. México. |
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Mas, nesse fluxo da energia, as políticas que promovem as energias renováveis estão cada vez mais subordinadas ao conceito (COO KE, 2010). Ademais, nas últimas décadas, a política energética viveuum processo de busca por segurança. A relação da política energética com o campo da política de segurança levou, automaticamente, a uma mudança de direção, com modos bastante hierárquicos de governança. A mudança para uma política de inovação, portanto, significa não somente uma reorientação dos conceitos, mas também uma mudança de governo no sentido da governança de múltiplos níveis (KERN ; BULKELEY 2009) - até o momento, o debate está na Europa. Como esse conceito é discutido na América Latina? Enquanto a mudança para a energia renovável é um debate muito novo para a Europa, o Brasil já tinha uma participação de 58,4% de energias renováveis na produção total de energia em 1970 (MAI HOLD; MÜLLER, 2012). Não obstante, o respeito às energias renováveis nem sempre significou a inovação sustentável. Como o conceito de ecoinovação é discutido na América Latina? E até onde podemos observar a mudança descrita acima? A fim de lançar uma primeira visão sobre essas questões, neste artigo, nós analisamos os planos de inovação da Argentina, do Brasil e do México, focando na relação entre ecologia, inovação e energias renováveis. Usamos o software Atlas.ti para pesquisar os planos com uma análise de coocorrência. Palavras-chave: Ecoinovação. Energias Renováveis. Brasil. Argentina. 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