O estatuto das palavras em Vieira na expressão do profetismo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do GEL |
Texto Completo: | https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/322 |
Resumo: | 0 presente estudo objetiva examinar os diversos valores atribuídos ao uso da palavra por Vieira, no que toca às previsões e antevisões da história portuguesa e do mundo da época, como homem sintonizado com o seu tempo. A polêmica entre sebastianistas e joanistas e outros lances politicos de relevo na época ensejam o estudo das modalidades lingüísticas para a expressão da certeza/incerteza (epistêmica), do possível/impossível (alética) e a do dever (deôntica). Ressaltava-se o caráter obrigatório de determinadas ações a serem cumpridas pelo povo lusitano. Para tanto, este deveria julgá-las possíveis e nelas crer. 0 caráter de promessa que permeia o discurso social da década de 1660, tendo Vieira como grande porta-voz, aponta o caráter performativo de sua linguagem e também da História. O profetismo na obra de Vieira vem recebendo ultimamente tratamento mais acurado, constituindo alvo de novas investigações. A fundamentação teórica do presente trabalho situa-se no âmbito dos estudos da Argumentação e da Retórica, havendo ainda que considerar a transdisciplinaridade exigida por tais estudos e ditada pela personalidade multifacetária de Vieira como missionário, orador, diplomata, confessor/conselheiro, numa orquestração de vozes. |
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O estatuto das palavras em Vieira na expressão do profetismoProfetismo. História. Discurso. Linguagem. Argumentação. Retórica. Eficácia.0 presente estudo objetiva examinar os diversos valores atribuídos ao uso da palavra por Vieira, no que toca às previsões e antevisões da história portuguesa e do mundo da época, como homem sintonizado com o seu tempo. A polêmica entre sebastianistas e joanistas e outros lances politicos de relevo na época ensejam o estudo das modalidades lingüísticas para a expressão da certeza/incerteza (epistêmica), do possível/impossível (alética) e a do dever (deôntica). Ressaltava-se o caráter obrigatório de determinadas ações a serem cumpridas pelo povo lusitano. Para tanto, este deveria julgá-las possíveis e nelas crer. 0 caráter de promessa que permeia o discurso social da década de 1660, tendo Vieira como grande porta-voz, aponta o caráter performativo de sua linguagem e também da História. O profetismo na obra de Vieira vem recebendo ultimamente tratamento mais acurado, constituindo alvo de novas investigações. A fundamentação teórica do presente trabalho situa-se no âmbito dos estudos da Argumentação e da Retórica, havendo ainda que considerar a transdisciplinaridade exigida por tais estudos e ditada pela personalidade multifacetária de Vieira como missionário, orador, diplomata, confessor/conselheiro, numa orquestração de vozes.Revista do Gel2006-11-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.gel.org.br/rg/article/view/32210.21165/gel.v3i0.322Revista do GEL; v. 3 (2006): Revista do GEL ; 9-231984-591X1806-4906reponame:Revista do GELinstname:Grupo de estudos linguísticos (GEL)instacron:GELporhttps://revistas.gel.org.br/rg/article/view/322/226Salvador Mosca, Lineideinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-12-28T15:17:05Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/322Revistahttps://revistas.gel.org.br/rgONGhttps://revistas.gel.org.br/rg/oai||revistadogel@gmail.com1984-591X1806-4906opendoar:2021-12-28T15:17:05Revista do GEL - Grupo de estudos linguísticos (GEL)false |
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