OS LIMIARES DE DIFERENCIAÇÃO TONAL DO PORTUGUÊS BRASILEIRO
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do GEL |
Texto Completo: | https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/1762 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é determinar os limiares de diferenciação tonal (THART, 1981) do Português Brasileiro, no que se refere à entoação. Os limiares seriam pontos a partir dos quais os falantes são capazes de identificar diferenças significativas de variação tonal, levando os a considerar aquele ponto como dotado de alguma informação linguística relevante, como uma ênfase em um vocábulo ou sílaba. Para estabelecer os limiares do Português Brasileiro aplicamos dois experimentos com 13 pares de duas orações falada por uma voz masculina. Os pares consistiam de uma oração neutra pareada a outras doze com F0 manipulados em seis semitons positivos e seis negativos, a partir dos valores originais. No Teste I 16 participantes, sem treinamento musical, respondiam se notavam ou não qualquer diferença entre os pares apresentados. No Teste II, os mesmos 16 participantes podiam responder sim, não ou talvez, o objetivo desta última alternativa era avaliar pontos nebulosos. Para determinar os limiares de diferenciação tonal utilizamos um modelo de análise de componentes principais, a qual retornou como limiares os valores de -3 e +4. |
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O objetivo deste trabalho é determinar os limiares de diferenciação tonal (THART, 1981) do Português Brasileiro, no que se refere à entoação. Os limiares seriam pontos a partir dos quais os falantes são capazes de identificar diferenças significativas de variação tonal, levando os a considerar aquele ponto como dotado de alguma informação linguística relevante, como uma ênfase em um vocábulo ou sílaba. Para estabelecer os limiares do Português Brasileiro aplicamos dois experimentos com 13 pares de duas orações falada por uma voz masculina. Os pares consistiam de uma oração neutra pareada a outras doze com F0 manipulados em seis semitons positivos e seis negativos, a partir dos valores originais. No Teste I 16 participantes, sem treinamento musical, respondiam se notavam ou não qualquer diferença entre os pares apresentados. No Teste II, os mesmos 16 participantes podiam responder sim, não ou talvez, o objetivo desta última alternativa era avaliar pontos nebulosos. Para determinar os limiares de diferenciação tonal utilizamos um modelo de análise de componentes principais, a qual retornou como limiares os valores de -3 e +4. |
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