Aquisição de alternância causativa no PB
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do GEL |
Texto Completo: | https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/29 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é analisar produção de alternâncias causativas por crianças em fase de aquisição de linguagem. Pinker (1989) defende a hipótese de que há uma estrutura semântica no léxico verbal que determina sua estrutura sintática ou argumental. A entrada lexical do verbo é semanticamente estruturada e prevê dois tipos de regras: as ‘largas’, conservadoras, associadas à confi guração da estrutura argumental, e as regras ‘estreitas’, transgressoras, associadas a casos fi gurativos das construções tanto das crianças quanto de adultos. A partir dessa hipótese, defendemos a hipótese de que há uma restrição dos verbos, já sensível às crianças, associada a regras ‘largas’, que bloqueia a alternância causativa em situações referenciais em que o objeto direto recebe o papel semântico-aspectual de tema incremental (DOWTY, 1991). Por outro lado, há uma regra ‘estreita’ de causativização que permite exceções do tipo “Me corre” (B., 3;3,17). Realizamos um experimento com o método da produção eliciada (CRAIN; THORTON, 1998) em crianças de duas diferentes escolas de Curitiba/PR. Em situação com objeto não-incremental, a tendência foi a produção de estruturas inacusativas, do tipo “caiu”, ou de estrutura alternante do tipo “quebrou”; já em situação incremental, não houve produção de alternância. |
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