Uma proposta para estudo da história social da língua como objeto transistêmico
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do GEL |
Texto Completo: | https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/38 |
Resumo: | O presente trabalho pretende contribuir para o estudo na área de História Social da Língua. Partindo da sociolinguística paramétrica (TARALLO; KATO, 2007) conciliada à teoria sociológica de Pierre Bourdieu (1994, 2003), propomos uma abordagem transistêmica da língua. Nessa perspectiva, concebemos que esta é gerada em dois níveis complementares: no nível biológico e inato, a faculdade da linguagem, após amadurecimento, dota o indivíduo de competência linguística (CHOMSKY, 1986); no nível de natureza social, o habitus, depois de internalizado, concede-lhe um certo capital linguístico. A partir desse percurso teórico, apresentamos alguns resultados encontrados recentemente a partir dessa abordagem: a reconstrução da realização do sujeito pela elite paulistana do início do século XX; a interpretação das diferenças dos usos linguísticos de Pereira Barreto e Eduardo Prado, dois intelectuais paulistas do período republicano, com especial foco para a função do sujeito e, finalmente, da interpretação sociohistórica da ordem dos constituintes nos documentos produzidos no âmbito da Escola Normal da Capital ao final do século XIX. |
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O presente trabalho pretende contribuir para o estudo na área de História Social da Língua. Partindo da sociolinguística paramétrica (TARALLO; KATO, 2007) conciliada à teoria sociológica de Pierre Bourdieu (1994, 2003), propomos uma abordagem transistêmica da língua. Nessa perspectiva, concebemos que esta é gerada em dois níveis complementares: no nível biológico e inato, a faculdade da linguagem, após amadurecimento, dota o indivíduo de competência linguística (CHOMSKY, 1986); no nível de natureza social, o habitus, depois de internalizado, concede-lhe um certo capital linguístico. A partir desse percurso teórico, apresentamos alguns resultados encontrados recentemente a partir dessa abordagem: a reconstrução da realização do sujeito pela elite paulistana do início do século XX; a interpretação das diferenças dos usos linguísticos de Pereira Barreto e Eduardo Prado, dois intelectuais paulistas do período republicano, com especial foco para a função do sujeito e, finalmente, da interpretação sociohistórica da ordem dos constituintes nos documentos produzidos no âmbito da Escola Normal da Capital ao final do século XIX. |
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