Características acústicas do processo de epêntese do glide [j] diante de [s] não-palatalizado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PEIXOTO, Cleiliane Sisi
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista do GEL
Texto Completo: https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/53
Resumo: Considerando o processo de epêntese do glide [j] diante de [s] não-palatalizado, esta pesquisa tem por objetivo comparar os ditongos epentéticos paz, rês, pôs com os ditongos vernáculos pais, reis, pois, sob a perspectiva da fonética acústica. A análise baseou-se em dados linguísticos produzidos por dois falantes do sexo feminino, da mesma faixa etária (25 e 26 anos), residentes nativos da cidade de São José do Rio Preto (SP), com o mesmo grau de escolaridade: ensino superior completo. A investigação do fenômeno pautou-se em parâmetros acústicos descritos por Silva et al. (2001) e Albano (1999), como análise da duração relativa e da trajetória formântica. Os resultados mostraram uma diferenciação entre o ditongo vernáculo e o epentético feita por ambos os informantes em todos os contextos vocálicos. No entanto, o modo pelo qual os falantes marcam essa diferença não é similar, resultado que indica forte evidência de que o processo de ditongação em curso no português brasileiro não é categórico, mas gradiente.
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