A diferença e o eterno retorno

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fornazari, Sandro Kobol
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos Nietzsche
Texto Completo: https://periodicos.unifesp.br/index.php/cniet/article/view/7816
Resumo: Em sua interpretação a respeito do conceito de eterno retorno em Nietzsche, Gilles Deleuze argumenta que o único mesmo que retorna é o próprio retornar, ou seja, o eterno retorno é o ser de todo o devir e aquilo que é selecionado pelo retorno é apenas o que é capaz de afirmar sua diferença. Para ele, a diferença é a potência primeira, constituída no acaso do encontro entre duas ou mais forças como diferença intensiva, determinando uma tipologia de forças ativas e reativas, vontade afirmativa e niilista. Não existem, assim, identidades previamente estabelecidas, cada retorno é um novo lance de dados que pressupõe o esfacelamento da identidade, a dissolução de todo sujeito. O retornar é a criação do novo a partir das diferenças que vão ao limite de sua potência, verdadeira força de metamorfose que expulsa de seu movimento toda identidade.
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