The participation of teaching preceptors in the routine of public health units: Facilitators of knowledge and increase in the multidisciplinary team.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Souza Carvalho da Silva, Adriana Duarte
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Rodrigues de Carvalho, Enderson
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences
Texto Completo: https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/290
Resumo: A Política Nacional da Atenção Básica trouxe uma luz e um destaque para um trabalho essencial na melhora da oferta de saúde em todo o Brasil. A assistência que a Atenção Básica conseguiu por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e das Unidades de Saúde da Família (USF), permitiu que os serviços de suporte ao usuário ofertados a partir desses programas, alcançassem um número ainda maior de municípios em todo o país (1). Com o avanço de programas para melhorar a experiência da população junto ao Sistema Único de Saúde (SUS), uma das maiores necessidades na oferta de um melhor serviço recaia sobre a mão de obra. A contratação de profissionais médicos que se habilitassem a trabalhar no SUS sempre foi uma dificuldade em todo o país, principalmente nos pequenos municípios, que encontravam limitações maiores na hora de atrair candidatos. Ainda, tem sido um desafio para o Brasil, inclusive reconhecido pelo Programa Mais Médicos, a contratação de profissionais da saúde para atuar junto às comunidades tradicionais, como comunidades indígenas, ribeirinhas e remanescentes de quilombos. Uma forma de melhorar esse cenário foi com a criação do Programa Mais Médicos, que possibilitou uma entrada maior de profissionais junto ao Sistema Único de Saúde, levando profissionais para desenvolver suas práticas em todo o país, bem como promover diagnósticos importantes, como a necessidade da expansão na oferta de vagas em cursos de Medicina por todo o Brasil, tornando o acesso à essa formação mais próxima daqueles que sonhavam com a carreira (2). Com esse objetivo, uma série de grupos educacionais se estruturaram para abrigar esses novos cursos, promovendo grandes investimentos em estrutura e capital humano para formar profissionais que pudessem suprir a necessidade de médicos que conseguissem reconhecer na saúde pública, um campo com grande potência para ser explorado. Dessa forma, as unidades de UBS e USF passaram a ser usadas como cenário de prática para a formação desses alunos, que desde o primeiro ano iniciaram a sua vivência junto ao sistema (3). Esse incremento de futuros profissionais que poderiam melhorar os fluxos de trabalho dentro das unidades de saúde, foi mais do que motivo para que os municípios fizessem parcerias com as instituições de ensino no sentido de ofertar esses campos para que o aluno vivenciasse tudo o que o SUS possui. No sistema de contrapartida, algumas instituições ainda assumiram o compromisso de investir na ampliação, reforma e construção de espaços que pudessem melhorar a qualidade nos atendimentos e na permanência de seus alunos junto a esses locais, promovendo mais conforto para o usuário e também para o estudante (3). No sentido de facilitar a imersão desses alunos nesse vasto campo de atuação e formação, coube as instituições agregarem aos seus corpos docentes e de outros profissionais, formar um grupo de preceptores que pudessem acompanhar os alunos junto à essas vivências. O grupo, com profissionais médicos e de outras formações, como enfermagem, fisioterapia, psicologia, nutrição, entre outras graduações, consegue a partir dessa equipe multidisciplinar, traduzir para o aluno como se dá a atuação desse grupo na maioria dos programas de assistência que estão, principalmente, vinculados na Atenção Básica. Acompanhados desses preceptores, o aluno passa a entender que faz total sentido as equipes que estão nesses espaços terem o acompanhamento de outros profissionais que possam fazer diagnósticos e indicar os tratamentos corretos para a maioria das doenças que chegam até esses locais. Porém, a permanência desses profissionais, que na maioria das vezes já contribuiu com projetos e têm experiências bastante significativas em seus currículos, pode ser algo positivo no incremento dos conhecimentos não só daquele aluno que o acompanham, mas também da equipe inserida nessa unidade de aprendizado (4). Alguns preceptores conseguem vislumbrar durante essa permanência nas unidades, intervenções que possam melhorar fluxos, capacitar os trabalhadores desses locais, bem como se aproximar da equipe e rediscutir os processos. Esse comportamento pró-ativo do preceptor, carece dele um olhar ampliado sobre o sistema e também a possibilidade de construir pontes de relacionamento com os outros profissionais, principalmente com as coordenações. Tudo isso para que os alunos e os preceptores possam contribuir positivamente com o enriquecimento do conhecimento desse grupo, fazendo uma Educação Permanente em Saúde (4). É notório que o aluno pode contribuir com a equipe das unidades onde ele fará a sua prática levando um pouco do conhecimento que ele está buscando nas universidades para dentro das UBS’s e USF’s. O conhecimento científico estará sempre dentro das instituições de ensino, e o que se propõe a discutir e levar para o aluno durante esse período de graduação, se levado para dentro desses espaços públicos de saúde, pode não só formar e melhorar o conhecimento do restante dos profissionais, mas pode, tranquilamente, diminuir as relações de poder que existem dentro desses espaços, como também agregar na formação e na educação desses trabalhadores. Já que a educação é transformadora, preceptores e alunos estão nesses espaços para aprender, porém, eles podem ensinar bastante. O Brasil é claramente um país marcado por políticas públicas setoriais e as políticas de formação de médicos sempre estiveram desligadas das políticas de saúde propriamente dita. O Programa Mais Médicos (5) foi capaz de alinhar essas políticas, trazendo a formação do médico para dentro do Sistema Único de Saúde e, com isso, aproximando o estudante de medicina da realidade social. De fato, o artigo 3º, inciso IV, trata justamente da aproximação do médico em formação da sua prática, o que possibilita conhecer a realidade social e os desafios que ela traz para a atuação profissional médica, diante da ampla vulnerabilidade social do país.
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A contratação de profissionais médicos que se habilitassem a trabalhar no SUS sempre foi uma dificuldade em todo o país, principalmente nos pequenos municípios, que encontravam limitações maiores na hora de atrair candidatos. Ainda, tem sido um desafio para o Brasil, inclusive reconhecido pelo Programa Mais Médicos, a contratação de profissionais da saúde para atuar junto às comunidades tradicionais, como comunidades indígenas, ribeirinhas e remanescentes de quilombos. Uma forma de melhorar esse cenário foi com a criação do Programa Mais Médicos, que possibilitou uma entrada maior de profissionais junto ao Sistema Único de Saúde, levando profissionais para desenvolver suas práticas em todo o país, bem como promover diagnósticos importantes, como a necessidade da expansão na oferta de vagas em cursos de Medicina por todo o Brasil, tornando o acesso à essa formação mais próxima daqueles que sonhavam com a carreira (2). 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Acompanhados desses preceptores, o aluno passa a entender que faz total sentido as equipes que estão nesses espaços terem o acompanhamento de outros profissionais que possam fazer diagnósticos e indicar os tratamentos corretos para a maioria das doenças que chegam até esses locais. Porém, a permanência desses profissionais, que na maioria das vezes já contribuiu com projetos e têm experiências bastante significativas em seus currículos, pode ser algo positivo no incremento dos conhecimentos não só daquele aluno que o acompanham, mas também da equipe inserida nessa unidade de aprendizado (4). Alguns preceptores conseguem vislumbrar durante essa permanência nas unidades, intervenções que possam melhorar fluxos, capacitar os trabalhadores desses locais, bem como se aproximar da equipe e rediscutir os processos. 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