Murcha por Ceratocystis em eucalipto: avaliação de resistência e análise epidemiológica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Summa phytopathologica (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052012000100009 |
Resumo: | A cultura do eucalipto é uma das mais importantes do Brasil, constituindo-se em fonte de energia e madeira renovável, além de suportar importantes processos agroindustriais para produção de celulose, papel e essências. O eucalipto, como outras espécies vegetais, é infectado por diversos patógenos, principalmente fungos, desde o viveiro até plantios adultos. Neste trabalho, foi estudado o agente causador da murcha de Ceratocystis. Trata-se de um típico patógeno de xilema (Ceratocystis fimbriata Ellis et. Halsted), cujo sintoma marcador é constatável nas secções transversais de órgãos lenhosos, na forma de estrias radiais escuras, da medula para o exterior do lenho ou da periferia do lenho para a medula ou descoloração (mancha escura) do tipo cunha em geral da periferia para a medula. Essas estrias no lenho são visíveis quando um ramo afetado é cortado transversalmente, pois o patógeno provoca a desintegração do sistema vascular. Trata-se de um fungo de rápida disseminação e que atinge plantas em diversos estágios de desenvolvimento, sendo por isso de difícil controle. Os objetivos deste estudo foram verificar a suscetibilidade de clones visando encontrar material resistente e estudar a epidemiologia da doença em campo. Para isso, utilizaram-se mudas de clones operacionais para inoculação do patógeno para avaliação de resistência; a avaliação epidemiológica foi feita de acordo com levantamentos de campo em parcela previamente instalada. Foram encontrados materiais com diversos níveis de resistência, desde altamente resistente até a altamente suscetível. Em campo, a doença apresentou distribuição espacial agregada, com tendência a agregação de focos e distribuição vertical (na linha de plantio). |
id |
GPF-1_04e92fa9e3768ef268c81d72d1cc4780 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0100-54052012000100009 |
network_acronym_str |
GPF-1 |
network_name_str |
Summa phytopathologica (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Murcha por Ceratocystis em eucalipto: avaliação de resistência e análise epidemiológicamurchaeucaliptoresistênciaepidemiologiaA cultura do eucalipto é uma das mais importantes do Brasil, constituindo-se em fonte de energia e madeira renovável, além de suportar importantes processos agroindustriais para produção de celulose, papel e essências. O eucalipto, como outras espécies vegetais, é infectado por diversos patógenos, principalmente fungos, desde o viveiro até plantios adultos. Neste trabalho, foi estudado o agente causador da murcha de Ceratocystis. Trata-se de um típico patógeno de xilema (Ceratocystis fimbriata Ellis et. Halsted), cujo sintoma marcador é constatável nas secções transversais de órgãos lenhosos, na forma de estrias radiais escuras, da medula para o exterior do lenho ou da periferia do lenho para a medula ou descoloração (mancha escura) do tipo cunha em geral da periferia para a medula. Essas estrias no lenho são visíveis quando um ramo afetado é cortado transversalmente, pois o patógeno provoca a desintegração do sistema vascular. Trata-se de um fungo de rápida disseminação e que atinge plantas em diversos estágios de desenvolvimento, sendo por isso de difícil controle. Os objetivos deste estudo foram verificar a suscetibilidade de clones visando encontrar material resistente e estudar a epidemiologia da doença em campo. Para isso, utilizaram-se mudas de clones operacionais para inoculação do patógeno para avaliação de resistência; a avaliação epidemiológica foi feita de acordo com levantamentos de campo em parcela previamente instalada. Foram encontrados materiais com diversos níveis de resistência, desde altamente resistente até a altamente suscetível. Em campo, a doença apresentou distribuição espacial agregada, com tendência a agregação de focos e distribuição vertical (na linha de plantio).Grupo Paulista de Fitopatologia2012-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052012000100009Summa Phytopathologica v.38 n.1 2012reponame:Summa phytopathologica (Online)instname:Grupo Paulista de Fitopatologiainstacron:GPF10.1590/S0100-54052012000100009info:eu-repo/semantics/openAccessTumura,Karina GoulartDe Pieri,CristianeFurtado,Edson Luizpor2012-04-05T00:00:00Zoai:scielo:S0100-54052012000100009Revistahttp://www.scielo.br/sphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsumma@fca.unesp.br1980-54540100-5405opendoar:2012-04-05T00:00Summa phytopathologica (Online) - Grupo Paulista de Fitopatologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Murcha por Ceratocystis em eucalipto: avaliação de resistência e análise epidemiológica |
title |
Murcha por Ceratocystis em eucalipto: avaliação de resistência e análise epidemiológica |
spellingShingle |
Murcha por Ceratocystis em eucalipto: avaliação de resistência e análise epidemiológica Tumura,Karina Goulart murcha eucalipto resistência epidemiologia |
title_short |
Murcha por Ceratocystis em eucalipto: avaliação de resistência e análise epidemiológica |
title_full |
Murcha por Ceratocystis em eucalipto: avaliação de resistência e análise epidemiológica |
title_fullStr |
Murcha por Ceratocystis em eucalipto: avaliação de resistência e análise epidemiológica |
title_full_unstemmed |
Murcha por Ceratocystis em eucalipto: avaliação de resistência e análise epidemiológica |
title_sort |
Murcha por Ceratocystis em eucalipto: avaliação de resistência e análise epidemiológica |
author |
Tumura,Karina Goulart |
author_facet |
Tumura,Karina Goulart De Pieri,Cristiane Furtado,Edson Luiz |
author_role |
author |
author2 |
De Pieri,Cristiane Furtado,Edson Luiz |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Tumura,Karina Goulart De Pieri,Cristiane Furtado,Edson Luiz |
dc.subject.por.fl_str_mv |
murcha eucalipto resistência epidemiologia |
topic |
murcha eucalipto resistência epidemiologia |
description |
A cultura do eucalipto é uma das mais importantes do Brasil, constituindo-se em fonte de energia e madeira renovável, além de suportar importantes processos agroindustriais para produção de celulose, papel e essências. O eucalipto, como outras espécies vegetais, é infectado por diversos patógenos, principalmente fungos, desde o viveiro até plantios adultos. Neste trabalho, foi estudado o agente causador da murcha de Ceratocystis. Trata-se de um típico patógeno de xilema (Ceratocystis fimbriata Ellis et. Halsted), cujo sintoma marcador é constatável nas secções transversais de órgãos lenhosos, na forma de estrias radiais escuras, da medula para o exterior do lenho ou da periferia do lenho para a medula ou descoloração (mancha escura) do tipo cunha em geral da periferia para a medula. Essas estrias no lenho são visíveis quando um ramo afetado é cortado transversalmente, pois o patógeno provoca a desintegração do sistema vascular. Trata-se de um fungo de rápida disseminação e que atinge plantas em diversos estágios de desenvolvimento, sendo por isso de difícil controle. Os objetivos deste estudo foram verificar a suscetibilidade de clones visando encontrar material resistente e estudar a epidemiologia da doença em campo. Para isso, utilizaram-se mudas de clones operacionais para inoculação do patógeno para avaliação de resistência; a avaliação epidemiológica foi feita de acordo com levantamentos de campo em parcela previamente instalada. Foram encontrados materiais com diversos níveis de resistência, desde altamente resistente até a altamente suscetível. Em campo, a doença apresentou distribuição espacial agregada, com tendência a agregação de focos e distribuição vertical (na linha de plantio). |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-03-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052012000100009 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052012000100009 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0100-54052012000100009 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Grupo Paulista de Fitopatologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Grupo Paulista de Fitopatologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Summa Phytopathologica v.38 n.1 2012 reponame:Summa phytopathologica (Online) instname:Grupo Paulista de Fitopatologia instacron:GPF |
instname_str |
Grupo Paulista de Fitopatologia |
instacron_str |
GPF |
institution |
GPF |
reponame_str |
Summa phytopathologica (Online) |
collection |
Summa phytopathologica (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Summa phytopathologica (Online) - Grupo Paulista de Fitopatologia |
repository.mail.fl_str_mv |
summa@fca.unesp.br |
_version_ |
1754193416992849920 |