Solarização do solo em casa-de-vegetação e campo para o controle de Rhizoctonia solani AG-4
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Summa phytopathologica (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052007000300006 |
Resumo: | Os cultivos em ambientes protegidos apresentaram uma grande expansão na década de 1990 no Brasil. O solo desses locais pode, por ser intensa e sucessivamente cultivado, se tornar infestado por patógenos como Rhizoctonia solani, responsável por tombamento e podridão de raízes em muitas espécies de plantas. O presente trabalho avaliou o emprego da solarização, dentro e fora de uma casa-de-vegetação vedada com plástico transparente, para o controle de R. solani. Quatro experimentos foram realizados, dois no verão de 1997/1998 e outros dois no verão seguinte, 1998/1999, em Piracicaba, SP (latitude 22º 42' e longitude 47º 38'). Bolsas de náilon contendo solo autoclavado misturado a grãos de trigo colonizados com R. solani AG-4 foram enterradas a 10 e a 20 cm de profundidade em parcelas solarizadas e não solarizadas, dentro e fora da casa-de-vegetação, sendo coletadas após 20, 30 e 40 dias para os dois primeiros experimentos e 15, 30 e 45 dias para o terceiro e quarto. Avaliou-se a viabilidade do patógeno após a recuperação dos grãos dos solos, por meio do plaqueamento destes em ágar-água, contando-se, dois dias depois, sob microscópio estereoscópio, os que apresentaram crescimento micelial característico de R. solani. Foi obtida a erradicação do patógeno após 20 e 30 dias de solarização na casa de vegetação e após 30 a 45 dias no campo, provavelmente porque houve menor perda de calor durante a noite no ambiente protegido, pois as temperaturas médias (40 a 45 º C, dependendo do experimento) e máxima (49º C) dos solos solarizados às 15:00 horas, a 10 cm de profundidade, foram semelhantes nos dois ambientes. Nas parcelas não solarizadas da casa-de-vegetação o patógeno também perdeu a viabilidade, porém mais lentamente (40 dias de tratamento para sua erradicação) que nas parcelas solarizadas. |
id |
GPF-1_16ca9dac1bf9598752fe4553ef2518eb |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0100-54052007000300006 |
network_acronym_str |
GPF-1 |
network_name_str |
Summa phytopathologica (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Solarização do solo em casa-de-vegetação e campo para o controle de Rhizoctonia solani AG-4patógeno de solotombamento de plântulasdesinfestação de soloOs cultivos em ambientes protegidos apresentaram uma grande expansão na década de 1990 no Brasil. O solo desses locais pode, por ser intensa e sucessivamente cultivado, se tornar infestado por patógenos como Rhizoctonia solani, responsável por tombamento e podridão de raízes em muitas espécies de plantas. O presente trabalho avaliou o emprego da solarização, dentro e fora de uma casa-de-vegetação vedada com plástico transparente, para o controle de R. solani. Quatro experimentos foram realizados, dois no verão de 1997/1998 e outros dois no verão seguinte, 1998/1999, em Piracicaba, SP (latitude 22º 42' e longitude 47º 38'). Bolsas de náilon contendo solo autoclavado misturado a grãos de trigo colonizados com R. solani AG-4 foram enterradas a 10 e a 20 cm de profundidade em parcelas solarizadas e não solarizadas, dentro e fora da casa-de-vegetação, sendo coletadas após 20, 30 e 40 dias para os dois primeiros experimentos e 15, 30 e 45 dias para o terceiro e quarto. Avaliou-se a viabilidade do patógeno após a recuperação dos grãos dos solos, por meio do plaqueamento destes em ágar-água, contando-se, dois dias depois, sob microscópio estereoscópio, os que apresentaram crescimento micelial característico de R. solani. Foi obtida a erradicação do patógeno após 20 e 30 dias de solarização na casa de vegetação e após 30 a 45 dias no campo, provavelmente porque houve menor perda de calor durante a noite no ambiente protegido, pois as temperaturas médias (40 a 45 º C, dependendo do experimento) e máxima (49º C) dos solos solarizados às 15:00 horas, a 10 cm de profundidade, foram semelhantes nos dois ambientes. Nas parcelas não solarizadas da casa-de-vegetação o patógeno também perdeu a viabilidade, porém mais lentamente (40 dias de tratamento para sua erradicação) que nas parcelas solarizadas.Grupo Paulista de Fitopatologia2007-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052007000300006Summa Phytopathologica v.33 n.3 2007reponame:Summa phytopathologica (Online)instname:Grupo Paulista de Fitopatologiainstacron:GPF10.1590/S0100-54052007000300006info:eu-repo/semantics/openAccessPatrício,Flávia Rodrigues AlvesKimati,HiroshiTessarioli Neto,JoãoPetenatti,AdemirBarros,Benedito Camargopor2007-10-15T00:00:00Zoai:scielo:S0100-54052007000300006Revistahttp://www.scielo.br/sphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsumma@fca.unesp.br1980-54540100-5405opendoar:2007-10-15T00:00Summa phytopathologica (Online) - Grupo Paulista de Fitopatologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Solarização do solo em casa-de-vegetação e campo para o controle de Rhizoctonia solani AG-4 |
title |
Solarização do solo em casa-de-vegetação e campo para o controle de Rhizoctonia solani AG-4 |
spellingShingle |
Solarização do solo em casa-de-vegetação e campo para o controle de Rhizoctonia solani AG-4 Patrício,Flávia Rodrigues Alves patógeno de solo tombamento de plântulas desinfestação de solo |
title_short |
Solarização do solo em casa-de-vegetação e campo para o controle de Rhizoctonia solani AG-4 |
title_full |
Solarização do solo em casa-de-vegetação e campo para o controle de Rhizoctonia solani AG-4 |
title_fullStr |
Solarização do solo em casa-de-vegetação e campo para o controle de Rhizoctonia solani AG-4 |
title_full_unstemmed |
Solarização do solo em casa-de-vegetação e campo para o controle de Rhizoctonia solani AG-4 |
title_sort |
Solarização do solo em casa-de-vegetação e campo para o controle de Rhizoctonia solani AG-4 |
author |
Patrício,Flávia Rodrigues Alves |
author_facet |
Patrício,Flávia Rodrigues Alves Kimati,Hiroshi Tessarioli Neto,João Petenatti,Ademir Barros,Benedito Camargo |
author_role |
author |
author2 |
Kimati,Hiroshi Tessarioli Neto,João Petenatti,Ademir Barros,Benedito Camargo |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Patrício,Flávia Rodrigues Alves Kimati,Hiroshi Tessarioli Neto,João Petenatti,Ademir Barros,Benedito Camargo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
patógeno de solo tombamento de plântulas desinfestação de solo |
topic |
patógeno de solo tombamento de plântulas desinfestação de solo |
description |
Os cultivos em ambientes protegidos apresentaram uma grande expansão na década de 1990 no Brasil. O solo desses locais pode, por ser intensa e sucessivamente cultivado, se tornar infestado por patógenos como Rhizoctonia solani, responsável por tombamento e podridão de raízes em muitas espécies de plantas. O presente trabalho avaliou o emprego da solarização, dentro e fora de uma casa-de-vegetação vedada com plástico transparente, para o controle de R. solani. Quatro experimentos foram realizados, dois no verão de 1997/1998 e outros dois no verão seguinte, 1998/1999, em Piracicaba, SP (latitude 22º 42' e longitude 47º 38'). Bolsas de náilon contendo solo autoclavado misturado a grãos de trigo colonizados com R. solani AG-4 foram enterradas a 10 e a 20 cm de profundidade em parcelas solarizadas e não solarizadas, dentro e fora da casa-de-vegetação, sendo coletadas após 20, 30 e 40 dias para os dois primeiros experimentos e 15, 30 e 45 dias para o terceiro e quarto. Avaliou-se a viabilidade do patógeno após a recuperação dos grãos dos solos, por meio do plaqueamento destes em ágar-água, contando-se, dois dias depois, sob microscópio estereoscópio, os que apresentaram crescimento micelial característico de R. solani. Foi obtida a erradicação do patógeno após 20 e 30 dias de solarização na casa de vegetação e após 30 a 45 dias no campo, provavelmente porque houve menor perda de calor durante a noite no ambiente protegido, pois as temperaturas médias (40 a 45 º C, dependendo do experimento) e máxima (49º C) dos solos solarizados às 15:00 horas, a 10 cm de profundidade, foram semelhantes nos dois ambientes. Nas parcelas não solarizadas da casa-de-vegetação o patógeno também perdeu a viabilidade, porém mais lentamente (40 dias de tratamento para sua erradicação) que nas parcelas solarizadas. |
publishDate |
2007 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2007-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052007000300006 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052007000300006 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0100-54052007000300006 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Grupo Paulista de Fitopatologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Grupo Paulista de Fitopatologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Summa Phytopathologica v.33 n.3 2007 reponame:Summa phytopathologica (Online) instname:Grupo Paulista de Fitopatologia instacron:GPF |
instname_str |
Grupo Paulista de Fitopatologia |
instacron_str |
GPF |
institution |
GPF |
reponame_str |
Summa phytopathologica (Online) |
collection |
Summa phytopathologica (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Summa phytopathologica (Online) - Grupo Paulista de Fitopatologia |
repository.mail.fl_str_mv |
summa@fca.unesp.br |
_version_ |
1754193415779647488 |