Cylindrocladium spathiphylli de espatifilo: relação da patogênese com produção in vitro da enzima lacase
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Summa phytopathologica (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052017000100052 |
Resumo: | RESUMO O fungo Cylindrocladium spathiphylli causa podridão no colo e nas raízes de espatifilo. Fungos produzem enzimas extracelulares e muitas destas podem estar envolvidas na patogênese. Há poucos estudos procurando comprovar o papel de uma determinada enzima na patogênese, principalmente no patossistema C. spathiphylli e espatifilo. Assim, o objetivo do presente trabalho foi verificar a patogenicidade de diferentes isolados do fungo em espatifilo, em condições de BOD, e depois relacionar a patogênese com a produção in vitro da enzima extracelular lacase. O ensaio da patogenicidade foi inteiramente casualizado, com dois isolados normais e três isolados alterados por fungistase com seis repetições. Após a inoculação, avaliou-se a severidade da doença em mudas de espatifilo em quatro períodos (até 10 dias) com uma escala de notas (1,0 – sadia até 3,0 – morte de plantas). Aos 10 dias de avaliação, a severidade média da doença causada pelo isolado normal MMBF 01/01 e pelos isolados alterados MMBF 01/01 – 9 D e LFEEI016 – 3 D foi semelhante, enquanto que a severidade causada pelo isolado normal LFEEI016 não diferiu da testemunha. O isolado alterado MMBF 01/01 – 3 D apresentou severidade máxima da doença (nota média 3,0) aos sete dias de avaliação, diferindo dos demais. Quanto à enzima lacase, delineou-se ensaio inteiramente casualizado, com os mesmos isolados do fungo, em placa de Petri contendo meio específico para produção da enzima lacase com seis repetições. Mensurou-se a área da coroa circular da enzima formada no meio. A maior área média da enzima foi produzida pelo isolado alterado MMBF 01/01 – 3 D (2256,0 mm2), enquanto que as áreas dos isolados alterados LFEEI016 – 3 D e MMBF 01/01 – 9 D e do isolado normal MMBF 01/01 foram iguais e a menor área de lacase foi produzida pelo isolado normal LFEEI016 (747,2 mm2). Há uma relação quanto à quantidade da enzima lacase produzida in vitro com a severidade da doença causada pelos isolados na planta, o que reforça a necessidade de mais estudos in vivo para provar o papel da lacase na patogênese do fungo C. spathiphylli em espatifilo. |
id |
GPF-1_1d9ad70872ae0ef3ebfd061bdb10e269 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0100-54052017000100052 |
network_acronym_str |
GPF-1 |
network_name_str |
Summa phytopathologica (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Cylindrocladium spathiphylli de espatifilo: relação da patogênese com produção in vitro da enzima lacaseLírio da Pazpodridão de raiz e coloagressividadepatogenicidadeRESUMO O fungo Cylindrocladium spathiphylli causa podridão no colo e nas raízes de espatifilo. Fungos produzem enzimas extracelulares e muitas destas podem estar envolvidas na patogênese. Há poucos estudos procurando comprovar o papel de uma determinada enzima na patogênese, principalmente no patossistema C. spathiphylli e espatifilo. Assim, o objetivo do presente trabalho foi verificar a patogenicidade de diferentes isolados do fungo em espatifilo, em condições de BOD, e depois relacionar a patogênese com a produção in vitro da enzima extracelular lacase. O ensaio da patogenicidade foi inteiramente casualizado, com dois isolados normais e três isolados alterados por fungistase com seis repetições. Após a inoculação, avaliou-se a severidade da doença em mudas de espatifilo em quatro períodos (até 10 dias) com uma escala de notas (1,0 – sadia até 3,0 – morte de plantas). Aos 10 dias de avaliação, a severidade média da doença causada pelo isolado normal MMBF 01/01 e pelos isolados alterados MMBF 01/01 – 9 D e LFEEI016 – 3 D foi semelhante, enquanto que a severidade causada pelo isolado normal LFEEI016 não diferiu da testemunha. O isolado alterado MMBF 01/01 – 3 D apresentou severidade máxima da doença (nota média 3,0) aos sete dias de avaliação, diferindo dos demais. Quanto à enzima lacase, delineou-se ensaio inteiramente casualizado, com os mesmos isolados do fungo, em placa de Petri contendo meio específico para produção da enzima lacase com seis repetições. Mensurou-se a área da coroa circular da enzima formada no meio. A maior área média da enzima foi produzida pelo isolado alterado MMBF 01/01 – 3 D (2256,0 mm2), enquanto que as áreas dos isolados alterados LFEEI016 – 3 D e MMBF 01/01 – 9 D e do isolado normal MMBF 01/01 foram iguais e a menor área de lacase foi produzida pelo isolado normal LFEEI016 (747,2 mm2). Há uma relação quanto à quantidade da enzima lacase produzida in vitro com a severidade da doença causada pelos isolados na planta, o que reforça a necessidade de mais estudos in vivo para provar o papel da lacase na patogênese do fungo C. spathiphylli em espatifilo.Grupo Paulista de Fitopatologia2017-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052017000100052Summa Phytopathologica v.43 n.1 2017reponame:Summa phytopathologica (Online)instname:Grupo Paulista de Fitopatologiainstacron:GPF10.1590/0100-5405/2144info:eu-repo/semantics/openAccessMigotto,Bruna CristinaFerreira,Ana Beatriz MonteiroBueno,César Júniorpor2017-09-25T00:00:00Zoai:scielo:S0100-54052017000100052Revistahttp://www.scielo.br/sphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsumma@fca.unesp.br1980-54540100-5405opendoar:2017-09-25T00:00Summa phytopathologica (Online) - Grupo Paulista de Fitopatologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Cylindrocladium spathiphylli de espatifilo: relação da patogênese com produção in vitro da enzima lacase |
title |
Cylindrocladium spathiphylli de espatifilo: relação da patogênese com produção in vitro da enzima lacase |
spellingShingle |
Cylindrocladium spathiphylli de espatifilo: relação da patogênese com produção in vitro da enzima lacase Migotto,Bruna Cristina Lírio da Paz podridão de raiz e colo agressividade patogenicidade |
title_short |
Cylindrocladium spathiphylli de espatifilo: relação da patogênese com produção in vitro da enzima lacase |
title_full |
Cylindrocladium spathiphylli de espatifilo: relação da patogênese com produção in vitro da enzima lacase |
title_fullStr |
Cylindrocladium spathiphylli de espatifilo: relação da patogênese com produção in vitro da enzima lacase |
title_full_unstemmed |
Cylindrocladium spathiphylli de espatifilo: relação da patogênese com produção in vitro da enzima lacase |
title_sort |
Cylindrocladium spathiphylli de espatifilo: relação da patogênese com produção in vitro da enzima lacase |
author |
Migotto,Bruna Cristina |
author_facet |
Migotto,Bruna Cristina Ferreira,Ana Beatriz Monteiro Bueno,César Júnior |
author_role |
author |
author2 |
Ferreira,Ana Beatriz Monteiro Bueno,César Júnior |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Migotto,Bruna Cristina Ferreira,Ana Beatriz Monteiro Bueno,César Júnior |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Lírio da Paz podridão de raiz e colo agressividade patogenicidade |
topic |
Lírio da Paz podridão de raiz e colo agressividade patogenicidade |
description |
RESUMO O fungo Cylindrocladium spathiphylli causa podridão no colo e nas raízes de espatifilo. Fungos produzem enzimas extracelulares e muitas destas podem estar envolvidas na patogênese. Há poucos estudos procurando comprovar o papel de uma determinada enzima na patogênese, principalmente no patossistema C. spathiphylli e espatifilo. Assim, o objetivo do presente trabalho foi verificar a patogenicidade de diferentes isolados do fungo em espatifilo, em condições de BOD, e depois relacionar a patogênese com a produção in vitro da enzima extracelular lacase. O ensaio da patogenicidade foi inteiramente casualizado, com dois isolados normais e três isolados alterados por fungistase com seis repetições. Após a inoculação, avaliou-se a severidade da doença em mudas de espatifilo em quatro períodos (até 10 dias) com uma escala de notas (1,0 – sadia até 3,0 – morte de plantas). Aos 10 dias de avaliação, a severidade média da doença causada pelo isolado normal MMBF 01/01 e pelos isolados alterados MMBF 01/01 – 9 D e LFEEI016 – 3 D foi semelhante, enquanto que a severidade causada pelo isolado normal LFEEI016 não diferiu da testemunha. O isolado alterado MMBF 01/01 – 3 D apresentou severidade máxima da doença (nota média 3,0) aos sete dias de avaliação, diferindo dos demais. Quanto à enzima lacase, delineou-se ensaio inteiramente casualizado, com os mesmos isolados do fungo, em placa de Petri contendo meio específico para produção da enzima lacase com seis repetições. Mensurou-se a área da coroa circular da enzima formada no meio. A maior área média da enzima foi produzida pelo isolado alterado MMBF 01/01 – 3 D (2256,0 mm2), enquanto que as áreas dos isolados alterados LFEEI016 – 3 D e MMBF 01/01 – 9 D e do isolado normal MMBF 01/01 foram iguais e a menor área de lacase foi produzida pelo isolado normal LFEEI016 (747,2 mm2). Há uma relação quanto à quantidade da enzima lacase produzida in vitro com a severidade da doença causada pelos isolados na planta, o que reforça a necessidade de mais estudos in vivo para provar o papel da lacase na patogênese do fungo C. spathiphylli em espatifilo. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-03-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052017000100052 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052017000100052 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/0100-5405/2144 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Grupo Paulista de Fitopatologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Grupo Paulista de Fitopatologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Summa Phytopathologica v.43 n.1 2017 reponame:Summa phytopathologica (Online) instname:Grupo Paulista de Fitopatologia instacron:GPF |
instname_str |
Grupo Paulista de Fitopatologia |
instacron_str |
GPF |
institution |
GPF |
reponame_str |
Summa phytopathologica (Online) |
collection |
Summa phytopathologica (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Summa phytopathologica (Online) - Grupo Paulista de Fitopatologia |
repository.mail.fl_str_mv |
summa@fca.unesp.br |
_version_ |
1754193418654842880 |