Plantas daninhas como hospedeiras alternativas para Pratylenchus brachyurus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Braz,Guilherme Braga Pereira
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Oliveira Jr.,Rubem Silvério de, Constantin,Jamil, Raimondi,Ricardo Travasso, Ribeiro,Lilianne Martins, Gemelli,Alexandre, Takano,Hudson Kagueyama
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Summa phytopathologica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052016000300233
Resumo: RESUMO Uma das ações indiretas exercidas pelas plantas daninhas na interferência sob espécies cultivadas é o potencial de hospedar agentes causadores de enfermidades. O nematoide das lesões radiculares (Pratylenchus brachyurus) vem causando uma série de danos em diversas culturas no Brasil. Para o manejo deste fitoparasita, o cultivo de diferentes espécies de crotalárias tem sido empregado. O objetivo deste trabalho foi avaliar a hospedabilidade de plantas daninhas para P. brachyurus, bem como o efeito de supressão de diferentes espécies de crotalária. Para isso, foi instalado um experimento em casa de vegetação no delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial (2x17), com seis repetições. O primeiro fator consistiu na presença ou ausência da inoculação do nematoide. O segundo correspondeu a dezessete espécies vegetais, sendo onze plantas daninhas, quatro crotalárias (C. breviflora, C. juncea, C. ochroleuca e C spectabilis) e duas variedades de soja, as quais serviram como testemunha sendo hospedeiras de P. brachyurus. A inoculação do nematoide das lesões radiculares não influenciou a altura de plantas e massa seca de parte aérea das diferentes espécies avaliadas. Portulaca oleracea, Amaranthus viridis e Sida rhombifolia foram as espécies com maior número de nematoides por sistema radicular, e apenas a S. rhombifolia apresentou comportamento semelhante a testemunha (variedade de soja BMX Potência RR®). Com relação ao número de nematoides por grama de raiz, os maiores valores foram observados para A. viridis, seguido por P. oleracea. Excluindo-se a C. juncea, todas as demais espécies de crotalária apresentaram-se como boas opções para o manejo em áreas infestadas com P. brachyurus.
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