Fungicidas no manejo da ferrugem da soja, processos fisiológicos e produtividade da cultura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves,Viviane Moreira
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Juliatti,Fernando Cezar
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Summa phytopathologica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052018000300245
Resumo: RESUMO Atualmente, as recomendações de manejo para a ferrugem asiática da soja (FAS) têm sido baseadas na aplicação de fungicidas protetores em mistura com triazóis, estrobilurinas e carboxamidas. Desta forma, objetivou-se avaliar se o incremento de produtividade proporcionado pela aplicação de mancozebe é devido unicamente à ação fungicida do produto ou à alguma alteração fisiológica na planta e qual alteração seria esta. O experimento foi conduzido no período de março a junho de 2015, na estação experimental da empresa UDI Pesquisa e Desenvolvimento em Uberlândia-MG, com a cultivar de soja 97Y07 RR. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições e 14 tratamentos: testemunha, fluxapiroxade + piraclostrobina (58,45+116,55 g.ha-1), azoxistrobina + benzovindiflupir (90+45 g.ha-1), trifloxistrobina + protioconazol (60+70 g.ha-1), tebuconazol + picoxistrobina (100+60 g.ha-1), picoxistrobina + ciproconazol (60+24 g.ha-1), mancozebe (1125 g.ha-1), azoxistrobina + tebuconazol + difenoconazol (60+120+75 g.ha-1), e as misturas: fluxapiroxade + piraclostrobina + mancozebe, azoxistrobina + benzovindiflupir + mancozebe, trifloxistrobina + protioconazol + mancozebe, tebuconazol + picoxistrobina + mancozebe, picoxistrobina + ciproconazol + mancozebe, e azoxistrobina + tebuconazol + difenoconazol + mancozebe, nas mesmas doses supracitadas. A primeira aplicação dos tratamentos foi feita no estádio R1, na ausência de sintomas/sinais da doença. As aplicações, intervalos e o uso de adjuvantes foram realizados de acordo com as especificações fornecidas pelos fabricantes. Foi avaliada a severidade da doença, concentrações de clorofilas e carotenoides e trocas gasosas. Com esses dados construiu-se a curva de progresso para cada uma das variáveis (AACP). Ao final do ciclo da cultura quantificou-se o número de vagens por planta, de grãos por vagem, a produtividade e a massa de 1000 grãos (M1000G). Concluiu-se que a adição de mancozebe às misturas fluxapiroxade + piraclostrobina, azoxistrobina + benzovindiflupir, trifloxistrobina + protioconazol e tebuconazol + picoxistrobina potencializou o controle da FAS; mancozebe eleva a AACP para concentração dos pigmentos fotossintetizantes; quando adicionado à mistura azoxistrobina + tebuconazol + difenoconazol, o mancozebe aumenta a AACP para concentração de clorofila; e adicionado à fluxapiroxade + piraclostrobina elevou a AACP para eficiência intrínseca no uso da água e a M1000G.
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