Colonização do xilema de eucalipto por Ceratocystis spp. isolado de diferentes hospedeiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Firmino,Ana Carolina
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Tanaka,Francisco André Ossamu, Silva,Stela Dalva Vieira Midlej, Ito,Margarida Fumiko, Furtado,Edson Luiz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Summa phytopathologica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052015000200138
Resumo: Ceratocystis sp. é um fungo que coloniza o xilema, agente causal de murcha e seca em diversas plantas lenhosas. O presente trabalho teve como objetivo acompanhar a colonização deste fungo na superfície de plantas de eucalipto (Eucalyptus sp.). Foram utilizados 5 isolados de Ceratocystis de diferentes hospedeiros (eucalipto, cacau, manga, teca e atemóia). Para isso, plantas de eucaliptos (clone 219) tiveram parte do seu sistema vascular exposto. Nesta região foi depositada uma suspensão contendo 106 esporos. Como testemunha, uma planta foi inoculada somente com água destilada autoclavada. Após a inoculação, estas plantas foram mantidas em câmara úmida a 25 oC no escuro. Parte da área inoculada foi coletada em intervalos de tempo pré-determinados (6, 12 e 24 horas), e fixadas em solução de "Karnovsky". As amostras foram preparadas e analisadas ao microscópio eletrônico de varredura. Todos os isolados foram capazes de germinar, penetrar e se desenvolver nos elementos de vasos de plantas de eucalipto no período de 6 horas. O isolado de cacau foi o que aparentemente teve o desenvolvimento mais lento dentro dos períodos estudados. Foi observada a germinação de ascósporos, clamidósporos e de conídios do tipo cilíndrico neste período. Doze horas após a inoculação ocorreu aumento da quantidade de micélio de todos os isolados testados. Nos casos dos isolados de manga e eucalipto foi possível observar a formação de novos clamidósporos. Vinte e quatro horas após a inoculação, com exceção do isolado de cacau, todos os outros isolados já apresentavam a formação de conidióforos cilíndricos. Este estudo comprova que isolados deste fungo, mesmo que provindos de outros hospedeiros, são capazes de se desenvolver no xilema do eucalipto.
id GPF-1_41258eb0074e7fd4f1f7eb19fe996e21
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-54052015000200138
network_acronym_str GPF-1
network_name_str Summa phytopathologica (Online)
repository_id_str
spelling Colonização do xilema de eucalipto por Ceratocystis spp. isolado de diferentes hospedeirospatogenicidadedesenvolvimentovasos Ceratocystis sp. é um fungo que coloniza o xilema, agente causal de murcha e seca em diversas plantas lenhosas. O presente trabalho teve como objetivo acompanhar a colonização deste fungo na superfície de plantas de eucalipto (Eucalyptus sp.). Foram utilizados 5 isolados de Ceratocystis de diferentes hospedeiros (eucalipto, cacau, manga, teca e atemóia). Para isso, plantas de eucaliptos (clone 219) tiveram parte do seu sistema vascular exposto. Nesta região foi depositada uma suspensão contendo 106 esporos. Como testemunha, uma planta foi inoculada somente com água destilada autoclavada. Após a inoculação, estas plantas foram mantidas em câmara úmida a 25 oC no escuro. Parte da área inoculada foi coletada em intervalos de tempo pré-determinados (6, 12 e 24 horas), e fixadas em solução de "Karnovsky". As amostras foram preparadas e analisadas ao microscópio eletrônico de varredura. Todos os isolados foram capazes de germinar, penetrar e se desenvolver nos elementos de vasos de plantas de eucalipto no período de 6 horas. O isolado de cacau foi o que aparentemente teve o desenvolvimento mais lento dentro dos períodos estudados. Foi observada a germinação de ascósporos, clamidósporos e de conídios do tipo cilíndrico neste período. Doze horas após a inoculação ocorreu aumento da quantidade de micélio de todos os isolados testados. Nos casos dos isolados de manga e eucalipto foi possível observar a formação de novos clamidósporos. Vinte e quatro horas após a inoculação, com exceção do isolado de cacau, todos os outros isolados já apresentavam a formação de conidióforos cilíndricos. Este estudo comprova que isolados deste fungo, mesmo que provindos de outros hospedeiros, são capazes de se desenvolver no xilema do eucalipto.Grupo Paulista de Fitopatologia2015-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052015000200138Summa Phytopathologica v.41 n.2 2015reponame:Summa phytopathologica (Online)instname:Grupo Paulista de Fitopatologiainstacron:GPF10.1590/0100-5405/2061info:eu-repo/semantics/openAccessFirmino,Ana CarolinaTanaka,Francisco André OssamuSilva,Stela Dalva Vieira MidlejIto,Margarida FumikoFurtado,Edson Luizpor2015-06-29T00:00:00Zoai:scielo:S0100-54052015000200138Revistahttp://www.scielo.br/sphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsumma@fca.unesp.br1980-54540100-5405opendoar:2015-06-29T00:00Summa phytopathologica (Online) - Grupo Paulista de Fitopatologiafalse
dc.title.none.fl_str_mv Colonização do xilema de eucalipto por Ceratocystis spp. isolado de diferentes hospedeiros
title Colonização do xilema de eucalipto por Ceratocystis spp. isolado de diferentes hospedeiros
spellingShingle Colonização do xilema de eucalipto por Ceratocystis spp. isolado de diferentes hospedeiros
Firmino,Ana Carolina
patogenicidade
desenvolvimento
vasos
title_short Colonização do xilema de eucalipto por Ceratocystis spp. isolado de diferentes hospedeiros
title_full Colonização do xilema de eucalipto por Ceratocystis spp. isolado de diferentes hospedeiros
title_fullStr Colonização do xilema de eucalipto por Ceratocystis spp. isolado de diferentes hospedeiros
title_full_unstemmed Colonização do xilema de eucalipto por Ceratocystis spp. isolado de diferentes hospedeiros
title_sort Colonização do xilema de eucalipto por Ceratocystis spp. isolado de diferentes hospedeiros
author Firmino,Ana Carolina
author_facet Firmino,Ana Carolina
Tanaka,Francisco André Ossamu
Silva,Stela Dalva Vieira Midlej
Ito,Margarida Fumiko
Furtado,Edson Luiz
author_role author
author2 Tanaka,Francisco André Ossamu
Silva,Stela Dalva Vieira Midlej
Ito,Margarida Fumiko
Furtado,Edson Luiz
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Firmino,Ana Carolina
Tanaka,Francisco André Ossamu
Silva,Stela Dalva Vieira Midlej
Ito,Margarida Fumiko
Furtado,Edson Luiz
dc.subject.por.fl_str_mv patogenicidade
desenvolvimento
vasos
topic patogenicidade
desenvolvimento
vasos
description Ceratocystis sp. é um fungo que coloniza o xilema, agente causal de murcha e seca em diversas plantas lenhosas. O presente trabalho teve como objetivo acompanhar a colonização deste fungo na superfície de plantas de eucalipto (Eucalyptus sp.). Foram utilizados 5 isolados de Ceratocystis de diferentes hospedeiros (eucalipto, cacau, manga, teca e atemóia). Para isso, plantas de eucaliptos (clone 219) tiveram parte do seu sistema vascular exposto. Nesta região foi depositada uma suspensão contendo 106 esporos. Como testemunha, uma planta foi inoculada somente com água destilada autoclavada. Após a inoculação, estas plantas foram mantidas em câmara úmida a 25 oC no escuro. Parte da área inoculada foi coletada em intervalos de tempo pré-determinados (6, 12 e 24 horas), e fixadas em solução de "Karnovsky". As amostras foram preparadas e analisadas ao microscópio eletrônico de varredura. Todos os isolados foram capazes de germinar, penetrar e se desenvolver nos elementos de vasos de plantas de eucalipto no período de 6 horas. O isolado de cacau foi o que aparentemente teve o desenvolvimento mais lento dentro dos períodos estudados. Foi observada a germinação de ascósporos, clamidósporos e de conídios do tipo cilíndrico neste período. Doze horas após a inoculação ocorreu aumento da quantidade de micélio de todos os isolados testados. Nos casos dos isolados de manga e eucalipto foi possível observar a formação de novos clamidósporos. Vinte e quatro horas após a inoculação, com exceção do isolado de cacau, todos os outros isolados já apresentavam a formação de conidióforos cilíndricos. Este estudo comprova que isolados deste fungo, mesmo que provindos de outros hospedeiros, são capazes de se desenvolver no xilema do eucalipto.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052015000200138
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052015000200138
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/0100-5405/2061
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Grupo Paulista de Fitopatologia
publisher.none.fl_str_mv Grupo Paulista de Fitopatologia
dc.source.none.fl_str_mv Summa Phytopathologica v.41 n.2 2015
reponame:Summa phytopathologica (Online)
instname:Grupo Paulista de Fitopatologia
instacron:GPF
instname_str Grupo Paulista de Fitopatologia
instacron_str GPF
institution GPF
reponame_str Summa phytopathologica (Online)
collection Summa phytopathologica (Online)
repository.name.fl_str_mv Summa phytopathologica (Online) - Grupo Paulista de Fitopatologia
repository.mail.fl_str_mv summa@fca.unesp.br
_version_ 1754193418067640320