Potencial adaptativo de populações de Rhizoctonia solani AG-1 IA associadas ao arroz e à Urochloa brizantha ao estresse térmico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos-Molina,Lina Maria
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Ceresini,Paulo Cezar, Vicentini,Samara Nunes Campos, Pereira,Danilo Augusto dos Santos, Conceição,Grace Ingrid, Silva-Herrera,María del Rosario, Santos,Pedro César dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Summa phytopathologica (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052019000300320
Resumo: RESUMO Muitos fitopatógenos de ampla distribuição geográfica como os fungos fitopatogênicos do gênero Rhizoctonia, estão sujeitos a extremas flutuações de temperatura em seus habitats. Para sobreviver a tais flutuações térmicas, esses organismos desenvolveram a habilidade de regular seus valores fenotípicos para adaptações térmicas bem como a outras variações ambientais específicas. O objetivo do presente estudo foi determinar o efeito do estresse térmico na evolucionabilidade para crescimento micelial de duas populações hospedeiro-distintas de Rhizocctonia solani AG-1 IA infectando arroz (OS6) ou Urochloa (BBT1) e compará-las a uma população de R. oryzae-sativae de arroz (OS5), espécie adaptada a temperaturas mais elevadas. As populações foram submetidas a duas temperaturas de crescimento: 25°C e 35°C (temperatura ótima e de estresse para R. solani AG-1 IA). Baseando-se em medidas do crescimento micelial, estimaram-se os coeficientes de variância genotípica (IG), variância ambiental (IE) e herdabilidade no sentido amplo (h2) como medidas de evolucionabilidade. Enquanto a população OS5 de R. oryzae-sativae foi pouco influenciada pelo estresse térmico, a 35oC detectou-se redução de h2 nas populações BBT1 e OS6 de R. solani AG-1 IA. Entretanto, os valores relativamente altos de h2 a 35oC (0,63 ± 0,07) indicaram que tanto a população BBT1 quanto a OS6 de R. solani AG-1 IA têm potencial de adaptação ao estresse térmico.
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