Morfologia e agressividade de isolados de Phytophthora palmivora de cacaueiro no estado da Bahia
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Summa phytopathologica (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052020000300228 |
Resumo: | RESUMO Diferentes espécies de Phytophthora são responsáveis por causar uma das doenças mais importantes do cacaueiro, a podridão parda, sendo P. palmivora a espécie predominante e bem distribuída mundialmente. Avaliou-se a morfologia e a agressividade de 100 isolados de P. palmivora, coletados em fazendas de 13 municípios da região cacaueira da Bahia, durante três anos consecutivos. Foram inoculados discos de folhas dos clones Scavina6 (SCA-6), padrão de resistência e SiC-23, padrão de suscetibilidade, com suspensões de cada um dos isolados, provenientes da coleção de Phytophthora Arnaldo Gomes Medeiros do Centro de Pesquisas do Cacau/CEPLAC, à concentração de 3 x 105 zoósporos/ mL. Foi utilizado o método patométrico escala de notas para avaliação da infecção sete dias após a inoculação. Avaliou- se o aspecto das colônias, a produção de esporângios e clamidósporos de cada isolado e foram mensuradas as estruturas de 61 isolados e a determinação do tipo de compatibilidade dos 100 isolados. Observou-se ampla variação na reação dos dois clones de cacaueiro aos isolados de P. palmivora, demonstrando diferentes graus de agressividade entre os mesmos. Esta agressividade não está relacionada ao local ou ano de coleta, pois isolados mais e menos agressivos foram obtidos nos mesmos municípios e anos de coleta. Houve também variação na morfologia das colônias. Os esporângios elipsóides a ovóides apresentaram dimensões médias de 28,3 – 50,5 x 18 – 36,7 ?m, com pedicelos curtos (1,5 – 4,4 µm) e relação comprimento largura variando de 1,1 a 2,2. Os clamidósporos, globosos terminais ou intercalares variaram de 18,4 – 43,5 ?m de diâmetro. Todos os 100 isolados são do tipo compatível A2. A variabilidade observada na agressividade dos isolados terá implicações nos estudos epidemiológicos e na seleção de genótipos resistentes a P. palmivora. |
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Morfologia e agressividade de isolados de Phytophthora palmivora de cacaueiro no estado da BahiaPodridão pardaTheobroma cacaoVariabilidadeCaracterização morfométricaPatogenicidadeRESUMO Diferentes espécies de Phytophthora são responsáveis por causar uma das doenças mais importantes do cacaueiro, a podridão parda, sendo P. palmivora a espécie predominante e bem distribuída mundialmente. Avaliou-se a morfologia e a agressividade de 100 isolados de P. palmivora, coletados em fazendas de 13 municípios da região cacaueira da Bahia, durante três anos consecutivos. Foram inoculados discos de folhas dos clones Scavina6 (SCA-6), padrão de resistência e SiC-23, padrão de suscetibilidade, com suspensões de cada um dos isolados, provenientes da coleção de Phytophthora Arnaldo Gomes Medeiros do Centro de Pesquisas do Cacau/CEPLAC, à concentração de 3 x 105 zoósporos/ mL. Foi utilizado o método patométrico escala de notas para avaliação da infecção sete dias após a inoculação. Avaliou- se o aspecto das colônias, a produção de esporângios e clamidósporos de cada isolado e foram mensuradas as estruturas de 61 isolados e a determinação do tipo de compatibilidade dos 100 isolados. Observou-se ampla variação na reação dos dois clones de cacaueiro aos isolados de P. palmivora, demonstrando diferentes graus de agressividade entre os mesmos. Esta agressividade não está relacionada ao local ou ano de coleta, pois isolados mais e menos agressivos foram obtidos nos mesmos municípios e anos de coleta. Houve também variação na morfologia das colônias. Os esporângios elipsóides a ovóides apresentaram dimensões médias de 28,3 – 50,5 x 18 – 36,7 ?m, com pedicelos curtos (1,5 – 4,4 µm) e relação comprimento largura variando de 1,1 a 2,2. Os clamidósporos, globosos terminais ou intercalares variaram de 18,4 – 43,5 ?m de diâmetro. Todos os 100 isolados são do tipo compatível A2. A variabilidade observada na agressividade dos isolados terá implicações nos estudos epidemiológicos e na seleção de genótipos resistentes a P. palmivora.Grupo Paulista de Fitopatologia2020-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052020000300228Summa Phytopathologica v.46 n.3 2020reponame:Summa phytopathologica (Online)instname:Grupo Paulista de Fitopatologiainstacron:GPF10.1590/0100-5405/222473info:eu-repo/semantics/openAccessLessa,Irina Zélia VieiraLuz,Edna Dora Martins NewmanMagalhães,Dilze Maria ArgôloBezerra,José LuizPires,José Luispor2020-09-18T00:00:00Zoai:scielo:S0100-54052020000300228Revistahttp://www.scielo.br/sphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsumma@fca.unesp.br1980-54540100-5405opendoar:2020-09-18T00:00Summa phytopathologica (Online) - Grupo Paulista de Fitopatologiafalse |
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