Análise geoestatística do “vira-cabeça” na cultura do tomateiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Summa phytopathologica (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052018000100051 |
Resumo: | RESUMO Em relação às diversas doenças que reduzem a produção da cultura do tomateiro, destaca-se a ocorrência da virose conhecida como “vira-cabeça”. Epidemias dessa doença são frequentes com altas taxas de progresso e danos significativos. Nesse caso, estudos sobre a variabilidade espaço-temporal podem auxiliar em propor estratégias de manejo. Portanto, o objetivo desse estudo foi mapear a distribuição espacial da incidência do “vira-cabeça” ao longo do tempo em lavoura de tomateiro, para entender os mecanismos de dispersão do patógeno e progresso da doença. Para isso, a presença ou ausência de sintomas da doença foi monitorada ao longo do tempo em 120 plantas georreferenciadas, dispostas em malha regular e distribuídos num espaçamento de 1,0 x 0,5 m. Os dados de incidência da doença foram submetidos à análise geoestatística. Após o ajuste dos semivariogramas foi realizada a interpolação dos dados por krigagem. Houve epidemia da doença na lavoura de tomate, e a taxa de progresso (Dy/Dt) variou de 4,7 a 6 plantas doentes/dia, e 100% das plantas apresentaram sintomas aos 20 dias após a primeira detecção da doença na lavoura. Houve dependência espacial forte da distribuição das plantas de tomateiro com sintomas de “vira-cabeça” em todas as avaliações, e valor de alcance variando de 4,3 a 1,69 m. Ao longo do tempo surgiram focos secundários da doença, expansão lateral e coalescência desses, caracterizando dispersão por ação do agente vetor associado às fontes de inóculo inicial, internas e externas à lavoura. O padrão aleatório de distribuição da doença evoluiu para agregado, e posteriormente regular. |
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