Fitossanidade e qualidade de mudas de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis em função da aplicação de fosfito e silício
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Summa phytopathologica (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052019000300332 |
Resumo: | RESUMO O setor florestal é um dos que mais contribui em termos sociais, econômicos e ambientais para o Brasil. Dentro deste setor, a eucaliptocultura pode ser apontada como a mais importante do segmento, com o plantio que representa 5,56 milhões de hectares. A primeira etapa do processo de implantação de florestas de eucaliptos é a produção de mudas, que no Brasil é feita por meio da clonagem, garantindo qualidade das mudas plantada no viveiro. Porém, um dos principais desafios em viveiros, é o controle de patógenos, e diante da variedade de espécies e híbridos de eucalipto que são suscetíveis a doença. A utilização do fosfito e silício podem diminuir o nível de severidade de bacteriose, e manter a uniformidade e qualidade das mudas em viveiros florestais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de produtos contendo fosfito e silício no controle de bacteriose, e na qualidade de mudas de Eucalyptus urograndis em um viveiro comercial. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado e dez tratamentos (Zincazot, Fitofos-Cu, Fitofos-K, Fitofos-Zn-Mn, Silamol, Amorux, Fitofos-Cu + Terra sorb, Fitofos-K + Terra sorb, Fitofos-Zn-Mn + Terra sorb, e testemunha) com quatro repetições, sendo cada repetição uma bandeja com 176 mudas incluindo a testemunha, a qual não recebeu aplicação. As aplicações foram realizadas via foliar, iniciando-se sete dias antes da coleta das minicepas no mini jardim clonal até os 120 dias de idade das mudas. Os resultados foram comparados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Conclui-se que a aplicação de produtos contendo fosfito e silício não reduziu a severidade da bacteriose causada por Xanthonomas sp. em mudas de Eucalyptus urograndis a nível de viveiro. Não houve efeito significativo dos tratamentos nos padrões de qualidade avaliados. Aos 120 dias de idade foi observado, exceto na testemunha, que os tratamentos tiveram uma maior taxa de sobrevivência das mudas adequada, podendo constatar o efeito positivo dos tratamentos nessa variável que é de grande importância econômica em um viveiro de produção mudas. |
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