Extratos vegetais para o controle do caruncho-do-feijão Zabrotes subfaciatus (Boheman 1833) (Coleoptera:Bruchidae)

• Autor(a) principal: da Silva, Juliana Ferreira
• Data de Publicação: 2013
• Outros Autores: de Melo, Bruno Adelino, Pessoa, Elvira Bezerra, Neto, Acácio Figueiredo, Leite, Delzuite Teles
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel
• Texto Completo: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/2240

Na prática de combate as pragas de armazéns são comuns à utilização de agrotóxicos, substâncias essas que vem ocasionado diversos problemas ambientais como contaminação do solo, da água, dos ecossistemas, além de trazer danos à saúde do trabalhador do campo e por fim, a do consumidor. Com as práticas agroecológicas, tem-se a buscado por formas alternativas para o controle de pragas em sementes armazenadas, assim como outras pragas da agricultura. A utilização de extratos vegetais e outras preparações naturais vêm mostrando-se uma alternativa viável para o controle de carunchos e gorgulhos, devido os vegetais em sua constituição apresentar substâncias bioativas conhecidas como metabólitos secundários, muitos destes com efeito inseticida. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de controlar o caruncho do feijão Zabrotes subfaciatus uma praga importante que ataca o feijão, utilizando extratos de origem botânica. Foram avaliados extratos hidroalcoólicos e em pó de Laurus nobilis e Cedrela fissillis. Para avaliar a atratividade e repelência, foram realizados teste com arenas, e para avaliar o efeito da mortalidade, foi utilizada uma torre de potter com aplicação dos extratos em forma de vapor, utilizando-se 10diferentes doses (0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5 e 5,0 mL).  Para os testes de atratividade e repelência, ambos os extratos apresentaram efeito repelente, não diferindo estatisticamente em seus efeitos. Para a avaliação da mortalidade, o extrato de louro apresentou o melhor efeito inseticida, onde se constatou que com o aumento da dose, melhor o efeito inseticida, exceto para as doses de 4,5 e 5,0 ml, enquanto o extrato de cedro não apresentou nenhum efeito inseticida sob o inseto nas doses estudadas.