Água de Coco comercializadas no Sertão do Ceará e Paraíba: Imprópria ao consumo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel |
Texto Completo: | https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/2980 |
Resumo: | A água de coco é considerada um isotônico natural, rica em nutrientes e altamente atrativa devido a seu valor nutricional e sabor, com a busca por alimentos saudáveis nos tempos atuais seu consumo tem aumentado consideravelmente principalmente na forma industrializada no Nordeste do Brasil onde se concentram os maiores plantios do coqueiro anão verde, tornando assim indispensável a avaliação da qualidade da água de coco comercializada nesta região. Neste sentido, este trabalho objetivou avaliar a qualidade microbiológica de amostras de água de coco, industrializada e comercializada por duas empresas no sertão paraibano e cearense. Como parâmetros da qualidade microbiológica foram realizadas as seguintes análises: Coliformes Termotolerantes,Salmonella spp/25g, Bolores e Leveduras e contagem de Microrganismos Aeróbios Psicrotróficos nas amostras. A água de coco anão verde comercializada pela indústria A, apresentou resultados de coliformes totais variando de 7 NMP/mL a 1,5 x 102 NMP/mL e < 3 NMP/mL a 7 NMP/mL para coliformes termotolerantes, estes valores oscilaram durante os trintas dias de armazenamento tempo este de validade do produto industrializado. Também foram detectados nas amostras analisadas uma alta contagem de bactérias, nas amostras da água de coco da indústria A armazenada sob-refrigeração, indicando assim possivelmente o uso de matéria prima contaminada, falhas no processamento distribuição e ou armazenamento, estas diretamente relacionadas ao binômio tempo/temperatura insatisfatórios. Os valores encontrados para Bolores e Leveduras variaram de 5,05x102 UFC/mL a 7,6x105 UFC/mL, valores estes considerados elevados, caracterizando a água de coco como imprópria para o consumo quando comparadas á legislação vigente. De acordo com os resultados sugere-se que esta contaminação tenha ocorrido durante a manipulação e ou processamento, uma vez que esta apresenta-se estéril dentro do seu próprio invólucro natural sendo, portanto indispensável na industria à implantação e monitoramento de Boas Práticas de Fabricação para as que envasam e comercializam a água de coco. |
id |
GVAA-1_5aa3bd6bb778e4bda6cdd30747d3c33c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.gvaa.com.br:article/2980 |
network_acronym_str |
GVAA-1 |
network_name_str |
Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel |
repository_id_str |
|
spelling |
Água de Coco comercializadas no Sertão do Ceará e Paraíba: Imprópria ao consumoA água de coco é considerada um isotônico natural, rica em nutrientes e altamente atrativa devido a seu valor nutricional e sabor, com a busca por alimentos saudáveis nos tempos atuais seu consumo tem aumentado consideravelmente principalmente na forma industrializada no Nordeste do Brasil onde se concentram os maiores plantios do coqueiro anão verde, tornando assim indispensável a avaliação da qualidade da água de coco comercializada nesta região. Neste sentido, este trabalho objetivou avaliar a qualidade microbiológica de amostras de água de coco, industrializada e comercializada por duas empresas no sertão paraibano e cearense. Como parâmetros da qualidade microbiológica foram realizadas as seguintes análises: Coliformes Termotolerantes,Salmonella spp/25g, Bolores e Leveduras e contagem de Microrganismos Aeróbios Psicrotróficos nas amostras. A água de coco anão verde comercializada pela indústria A, apresentou resultados de coliformes totais variando de 7 NMP/mL a 1,5 x 102 NMP/mL e < 3 NMP/mL a 7 NMP/mL para coliformes termotolerantes, estes valores oscilaram durante os trintas dias de armazenamento tempo este de validade do produto industrializado. Também foram detectados nas amostras analisadas uma alta contagem de bactérias, nas amostras da água de coco da indústria A armazenada sob-refrigeração, indicando assim possivelmente o uso de matéria prima contaminada, falhas no processamento distribuição e ou armazenamento, estas diretamente relacionadas ao binômio tempo/temperatura insatisfatórios. Os valores encontrados para Bolores e Leveduras variaram de 5,05x102 UFC/mL a 7,6x105 UFC/mL, valores estes considerados elevados, caracterizando a água de coco como imprópria para o consumo quando comparadas á legislação vigente. De acordo com os resultados sugere-se que esta contaminação tenha ocorrido durante a manipulação e ou processamento, uma vez que esta apresenta-se estéril dentro do seu próprio invólucro natural sendo, portanto indispensável na industria à implantação e monitoramento de Boas Práticas de Fabricação para as que envasam e comercializam a água de coco.Editora Verde2014-10-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/2980Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; Vol. 9 No. 4 (2014); 21 - 26Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; Vol. 9 Núm. 4 (2014); 21 - 26Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; v. 9 n. 4 (2014); 21 - 261981-8203reponame:Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavelinstname:Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA)instacron:GVAAporhttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/2980/2479Lima, Suziane Alves JosinoMachado, Antonio VitorCavalcanti, Monica TejoAraújo, Alfredina Santosinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-06-13T13:18:13Zoai:ojs.gvaa.com.br:article/2980Revistahttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/PUBhttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/oairvadsgvaa@gmail.com || patriciomaracaja@gmail.com || revistaverde1@gmail.com || suporte@antsoft.com.br1981-82031981-8203opendoar:2024-03-06T12:58:52.376880Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel - Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Água de Coco comercializadas no Sertão do Ceará e Paraíba: Imprópria ao consumo |
title |
Água de Coco comercializadas no Sertão do Ceará e Paraíba: Imprópria ao consumo |
spellingShingle |
Água de Coco comercializadas no Sertão do Ceará e Paraíba: Imprópria ao consumo Lima, Suziane Alves Josino |
title_short |
Água de Coco comercializadas no Sertão do Ceará e Paraíba: Imprópria ao consumo |
title_full |
Água de Coco comercializadas no Sertão do Ceará e Paraíba: Imprópria ao consumo |
title_fullStr |
Água de Coco comercializadas no Sertão do Ceará e Paraíba: Imprópria ao consumo |
title_full_unstemmed |
Água de Coco comercializadas no Sertão do Ceará e Paraíba: Imprópria ao consumo |
title_sort |
Água de Coco comercializadas no Sertão do Ceará e Paraíba: Imprópria ao consumo |
author |
Lima, Suziane Alves Josino |
author_facet |
Lima, Suziane Alves Josino Machado, Antonio Vitor Cavalcanti, Monica Tejo Araújo, Alfredina Santos |
author_role |
author |
author2 |
Machado, Antonio Vitor Cavalcanti, Monica Tejo Araújo, Alfredina Santos |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lima, Suziane Alves Josino Machado, Antonio Vitor Cavalcanti, Monica Tejo Araújo, Alfredina Santos |
description |
A água de coco é considerada um isotônico natural, rica em nutrientes e altamente atrativa devido a seu valor nutricional e sabor, com a busca por alimentos saudáveis nos tempos atuais seu consumo tem aumentado consideravelmente principalmente na forma industrializada no Nordeste do Brasil onde se concentram os maiores plantios do coqueiro anão verde, tornando assim indispensável a avaliação da qualidade da água de coco comercializada nesta região. Neste sentido, este trabalho objetivou avaliar a qualidade microbiológica de amostras de água de coco, industrializada e comercializada por duas empresas no sertão paraibano e cearense. Como parâmetros da qualidade microbiológica foram realizadas as seguintes análises: Coliformes Termotolerantes,Salmonella spp/25g, Bolores e Leveduras e contagem de Microrganismos Aeróbios Psicrotróficos nas amostras. A água de coco anão verde comercializada pela indústria A, apresentou resultados de coliformes totais variando de 7 NMP/mL a 1,5 x 102 NMP/mL e < 3 NMP/mL a 7 NMP/mL para coliformes termotolerantes, estes valores oscilaram durante os trintas dias de armazenamento tempo este de validade do produto industrializado. Também foram detectados nas amostras analisadas uma alta contagem de bactérias, nas amostras da água de coco da indústria A armazenada sob-refrigeração, indicando assim possivelmente o uso de matéria prima contaminada, falhas no processamento distribuição e ou armazenamento, estas diretamente relacionadas ao binômio tempo/temperatura insatisfatórios. Os valores encontrados para Bolores e Leveduras variaram de 5,05x102 UFC/mL a 7,6x105 UFC/mL, valores estes considerados elevados, caracterizando a água de coco como imprópria para o consumo quando comparadas á legislação vigente. De acordo com os resultados sugere-se que esta contaminação tenha ocorrido durante a manipulação e ou processamento, uma vez que esta apresenta-se estéril dentro do seu próprio invólucro natural sendo, portanto indispensável na industria à implantação e monitoramento de Boas Práticas de Fabricação para as que envasam e comercializam a água de coco. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-10-22 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/2980 |
url |
https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/2980 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/2980/2479 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora Verde |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora Verde |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; Vol. 9 No. 4 (2014); 21 - 26 Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; Vol. 9 Núm. 4 (2014); 21 - 26 Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; v. 9 n. 4 (2014); 21 - 26 1981-8203 reponame:Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel instname:Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA) instacron:GVAA |
instname_str |
Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA) |
instacron_str |
GVAA |
institution |
GVAA |
reponame_str |
Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel |
collection |
Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel - Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA) |
repository.mail.fl_str_mv |
rvadsgvaa@gmail.com || patriciomaracaja@gmail.com || revistaverde1@gmail.com || suporte@antsoft.com.br |
_version_ |
1798948087981408256 |