Água de Coco comercializadas no Sertão do Ceará e Paraíba: Imprópria ao consumo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Suziane Alves Josino
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Machado, Antonio Vitor, Cavalcanti, Monica Tejo, Araújo, Alfredina Santos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel
Texto Completo: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/2980
Resumo: A água de coco é considerada um isotônico natural, rica em nutrientes e altamente atrativa devido a seu valor nutricional e sabor, com a busca por alimentos saudáveis nos tempos atuais seu consumo tem aumentado consideravelmente principalmente na forma industrializada no Nordeste do Brasil onde se concentram os maiores plantios do coqueiro anão verde, tornando assim indispensável a avaliação da qualidade da água de coco comercializada nesta região. Neste sentido, este trabalho objetivou avaliar a qualidade microbiológica de amostras de água de coco, industrializada e comercializada por duas empresas no sertão paraibano e cearense. Como parâmetros da qualidade microbiológica foram realizadas as seguintes análises: Coliformes Termotolerantes,Salmonella spp/25g, Bolores e Leveduras e contagem de Microrganismos Aeróbios Psicrotróficos nas amostras. A água de coco anão verde comercializada pela indústria A, apresentou resultados de coliformes totais variando de 7 NMP/mL a 1,5 x 102 NMP/mL e < 3 NMP/mL a 7 NMP/mL para coliformes termotolerantes, estes valores oscilaram durante os trintas dias de armazenamento tempo este de validade do produto industrializado. Também foram detectados nas amostras analisadas uma alta contagem de bactérias, nas amostras da água de coco da indústria A armazenada sob-refrigeração, indicando assim possivelmente o uso de matéria prima contaminada, falhas no processamento distribuição e ou armazenamento, estas diretamente relacionadas ao binômio tempo/temperatura insatisfatórios. Os valores encontrados para Bolores e Leveduras variaram de 5,05x102 UFC/mL a 7,6x105 UFC/mL, valores estes considerados elevados, caracterizando a água de coco como imprópria para o consumo quando comparadas á legislação vigente. De acordo com os resultados sugere-se que esta contaminação tenha ocorrido durante a manipulação e ou processamento, uma vez que esta apresenta-se estéril dentro do seu próprio invólucro natural sendo, portanto indispensável na industria à implantação e monitoramento de Boas Práticas de Fabricação para as que envasam e comercializam a água de coco.
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