Processamento de conservas de tomates orgânicos desidratados: Uma alternativa para agricultura familiar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Romano, Karen Rodrigues
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Ruella, Priscilla Rodrigues, Branco, Camila Silva Vaz, Tolentino, Valéria Ruschid, Oliveira, Lenice Freiman
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel
Texto Completo: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/1996
Resumo: A demanda por alimentos mais saudáveis têm crescido rapidamente e a desidratação aplicada aos alimentos orgânicos têm se apresentado como uma ferramenta tecnológica importante para o desenvolvimento de produtos mantendo a integridade orgânica. O tomate que apresenta produção e consumo mais difundidos no mundo, quer in natura ou processado, é altamente perecível, com perdas estimadas entre 25 a 50% da produção. Sendo assim, esta pesquisa objetivou a realização do processamento de tomates orgânicos desidratados em conservas obtidos a partir de dois diferentes equipamentos (desidratador e forno doméstico), com utilização de padrões para a pequena agroindústria e artesanais. Utilizaram-se três variedades de tomates orgânicos (Forty, Andrea e Perinha). Estes foram desidratados e em seguida foram processados na forma de conservas com uso de azeite de oliva como líquido de cobertura e condimentos orgânicos. Os resultados apresentaram produtos com umidade média que variou entre 46 a 63%, pH entre 4,07 e 4,31, cinzas entre 1,04 e 1,87%, proteínas entre 3,01 e 3,94%, lipídeos entre 19,77 e 28,17%, carboidratos entre 12,16 e 23,63% e VCT entre 241 e 348 calorias/100g. A análise sensorial e a intenção de compra demonstraram que as conservas de tomates orgânicos desidratados nos dois equipamentos apresentaram características sensorialmente adequadas para consumo e a comercialização, o que permite afirmar que é uma excelente alternativa para a agricultura familiar.  
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