CHARACTERIZATION OF HUMIC ACIDS DERIVED FROM CHARCOAL OF TWO TREE SPECIES: Mimosa tenuiflora AND Aspidosperma pyrifolium

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pimenta, Alexandre Santos
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Silva Santana, José Augusto da, Anjos, Roselaine Maria dos, Melo Benites, Vinicius de, Araújo, Solange Oliveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel
Texto Completo: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/209
Resumo: A adição de substâncias húmicas é um recurso viável tanto para melhoria de características físicas e químicas de solos pobres ou degradados, quanto para fixação de carbono, sendo estratégia recomendada para solos do semi-árido brasileiro. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar ácidos húmicos (AH), produzidos a partir de carvão vegetal de Mimosa tenuiflora (jurema-preta) e Aspidosperma pyrifolium (pereiro), duas espécies florestais que estão entre as três de maior ocorrência no semi-árido nordestino. Foram produzidos carvões em diferentes temperaturas finais de carbonização (250, 300, 350, 400, 450, 500 e 550 °C). Os carvões em pó após peneiramento foram oxidados com HNO3 25% (p/p). Os AH foram extraídos a partir dos produtos de reação, segundo a técnica padrão adotada pela Sociedade Internacional de Substâncias Húmicas (IHSS), com modificações. Os AH obtidos foram caracterizados por análise elementar, termogravimetria, espectrofotometria no infra-vermelho (IV), espectrofotometria no UV-Visível e fluorescência, o que possibilitou a identificação e a classificação da estrutura química e dos grupos funcionais dos AH, além da composição elementar, grau de aromaticidade das moléculas e grau de humificação. A análise elementar mostrou baixas porcentagens de hidrogênio, indicando alta aromaticidade dos AH obtidas dos diferentes carvões vegetais. As análises termogravimétricas mostraram que os AH são resistentes à termodegradação, sugerindo a existência de estruturas aromáticas fortemente condensadas, para os AH obtidos das duas espécies. As demais análises mostraram resultados que estão em acordo com a literatura, permitindo concluir que a metodologia adotada para extrair e caracterizar os AH a partir dos carvões vegetais foi eficiente e que os compostos produzidos a partir do carvão são similares aos AH encontrados em solos e ao AH padrão da IHSS (International Humic Substances Society).
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