As alterações musculoesqueléticas e suas implicações na saúde ocupacional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação e Saúde |
Texto Completo: | https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/2373 |
Resumo: | O exercício de alongamento pode ser utilizado de varias formas, mas com o objetivo de ganhar uma boa flexibilidade, que é uma capacidade física, assim como a força e a resistência, com a função de mover a articulação ou um conjunto de articulações em uma amplitude de movimento total, irrestrita e livre de dor. Os atletas desempenham suas atividades de forma que nem toda a amplitude articular é utilizada, o que pode levar ao encurtamento adaptativo da unidade músculo-tendão, alterando os padrões biomecânicos normais, diminuindo a eficiência na produção de força e aumentando as chances de lesão. Dentre as atividades esportivas, o futebol é o esporte mais conhecido, no qual a maioria dos gestos esportivos são executados por membros preferidos para receber, controlar e chutar a bola. Entretanto, o desequilíbrio muscular entre os lados pode ocasionar sobrecarga e compensações que alteram o movimento, a postura e uma subsequente diminuição da flexibilidade. O objetivo principal do presente artigo foi comparar as técnicas de alongamento (estático e dinâmico) para o ganho de flexibilidade dos isquiotibiais em jogadores de futebol profissional. Trata-se de um estudo quantitativo experimental do tipo randomizado que envolve comparações com a finalidade de verificar semelhanças e explicar divergências existentes entre as técnicas de alongamentos avaliados envolvendo 30 jogadores profissionais com encurtamento dos músculos isquiotibiais. Foram separados aleatoriamente em dois grupos (n=10), com a desistência de 10 do total; o grupo A realizou o alongamento estático por FNP e o grupo B o alongamento dinâmico por chutes, os dois grupos fizeram uma pré-avaliação goniométrica e receberam o mesmo tipo de aquecimento. Em seguida, realizaram as técnicas de alongamento, cuja frequência foi apenas de uma sessão. A análise dos dados indicou que os dois grupos de alongamento obtiveram um ganho de amplitude significativo, porém o grupo A obteve os melhores resultados. Verificou-se então, que a melhor técnica de alongamento em se tratando de atletas profissionais para aumentar a flexibilidade é o estático, apesar do número de sessões ter sido reduzido o que comprovaria a permanência da flexibilidade muscular.Palavras-chave: Isquiotibiais, Flexibilidade, Alongamento. |
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As alterações musculoesqueléticas e suas implicações na saúde ocupacionalO exercício de alongamento pode ser utilizado de varias formas, mas com o objetivo de ganhar uma boa flexibilidade, que é uma capacidade física, assim como a força e a resistência, com a função de mover a articulação ou um conjunto de articulações em uma amplitude de movimento total, irrestrita e livre de dor. Os atletas desempenham suas atividades de forma que nem toda a amplitude articular é utilizada, o que pode levar ao encurtamento adaptativo da unidade músculo-tendão, alterando os padrões biomecânicos normais, diminuindo a eficiência na produção de força e aumentando as chances de lesão. Dentre as atividades esportivas, o futebol é o esporte mais conhecido, no qual a maioria dos gestos esportivos são executados por membros preferidos para receber, controlar e chutar a bola. Entretanto, o desequilíbrio muscular entre os lados pode ocasionar sobrecarga e compensações que alteram o movimento, a postura e uma subsequente diminuição da flexibilidade. O objetivo principal do presente artigo foi comparar as técnicas de alongamento (estático e dinâmico) para o ganho de flexibilidade dos isquiotibiais em jogadores de futebol profissional. Trata-se de um estudo quantitativo experimental do tipo randomizado que envolve comparações com a finalidade de verificar semelhanças e explicar divergências existentes entre as técnicas de alongamentos avaliados envolvendo 30 jogadores profissionais com encurtamento dos músculos isquiotibiais. Foram separados aleatoriamente em dois grupos (n=10), com a desistência de 10 do total; o grupo A realizou o alongamento estático por FNP e o grupo B o alongamento dinâmico por chutes, os dois grupos fizeram uma pré-avaliação goniométrica e receberam o mesmo tipo de aquecimento. Em seguida, realizaram as técnicas de alongamento, cuja frequência foi apenas de uma sessão. A análise dos dados indicou que os dois grupos de alongamento obtiveram um ganho de amplitude significativo, porém o grupo A obteve os melhores resultados. Verificou-se então, que a melhor técnica de alongamento em se tratando de atletas profissionais para aumentar a flexibilidade é o estático, apesar do número de sessões ter sido reduzido o que comprovaria a permanência da flexibilidade muscular.Palavras-chave: Isquiotibiais, Flexibilidade, Alongamento.GRUPO VERDE DE AGROECOLOGIA E ABELHAS2013-07-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/2373Revista Brasileira de Educação e Saúde; Vol. 3 No. 1 (2013): REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E SAÚDERevista Brasileira de Educação e Saúde; Vol. 3 Núm. 1 (2013): REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E SAÚDERevista Brasileira de Educação e Saúde; v. 3 n. 1 (2013): REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E SAÚDE2358-2391reponame:Revista Brasileira de Educação e Saúdeinstname:Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA)instacron:GVAAporhttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/2373/1843Medeiros, Laysa Gabrielle SilvaCosta, Mayara Leal Almeidainfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-01-12T17:35:36Zoai:ojs.gvaa.com.br:article/2373Revistahttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBESPRIhttp://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/oaimilenanunes@fiponline.edu.br||patriciomaracaja@gmail.com2358-23912358-2391opendoar:2016-01-12T17:35:36Revista Brasileira de Educação e Saúde - Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA)false |
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Revista Brasileira de Educação e Saúde; Vol. 3 No. 1 (2013): REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E SAÚDE Revista Brasileira de Educação e Saúde; Vol. 3 Núm. 1 (2013): REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E SAÚDE Revista Brasileira de Educação e Saúde; v. 3 n. 1 (2013): REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E SAÚDE 2358-2391 reponame:Revista Brasileira de Educação e Saúde instname:Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA) instacron:GVAA |
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