O papel das adipocitocinas leptina e adiponectina no desenvolvimento da obesidade
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação e Saúde |
Texto Completo: | https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/6525 |
Resumo: | Devido as crescentes taxas de obesidade e sobrepeso na população, foram realizados estudos, os quais descobriram e identificaram diversas substâncias, denominadas adipocitocinas, secretadas pelos adipócitos, atribuindo ao tecido adiposo a função de órgão endócrino. As adipocitocinas desempenham um importante papel na homeostasia do balanço energético, sensibilidade a insulina, repostas imunológicas e doenças cardiovasculares. A leptina é uma proteína com 167 aminoácidos, e é predominantemente produzida pelo tecido adiposo branco e, em relação proporcional direta a massa corporal desse tecido, este hormônio desempenha uma função muito importante na regulação da ingestão alimentar e no gasto energético. Seu efeito se dá através da sua ligação com receptores específicos (ObRa, ObRb, ObRc, ObRd, ObRe, ObRf) encontrados no núcleo arqueado do hipotálamo, ativando ou inibindo neurotransmissores orexigenos, que aumentam, ou anorexígenos, que diminuem a ingestão alimentar, controlando assim a ingestão de alimentos, a fome/saciedade e o peso corporal. Diferentemente da leptina, quando ocorre um aumento das células adiposas, há uma diminuição na produção da adiponectina, mesmo sendo este um hormônio produzido predominantemente por esse tecido, suas principais funções estão relacionadas com a diminuição dos níveis séricos de glicose e redução da resistência insulínica, a sua ação se dá através da sua ligação com os receptores AdipoR1, expresso principalmente no músculo esquéletico e AdipoR2, expresso principalmente no fígado. Diante disso, esse trabalho visou descrever o papel da leptina e da adiponectina sobre o balanço energético e a ação insulínica no organismo. |
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