Uso de digitálicos em insuficiência cardíaca de fração reduzida: controvérsias e cenários de adequação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Thays Costa
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Zavaglia, Priscila Londero, Barbosa, Julius César Ribeiro Levergger, Amaral, Maria Carolina Gurgel do, Mello, Isabela Helena Moraes Monteiro, Pimenta, Carolina Câmara, Alves, Amabilly Dias Vieira Nazario, Cavalcante Filho, Carlos Augusto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação e Saúde
Texto Completo: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/9996
Resumo: A insuficiência cardíaca (IC) de fração de ejeção reduzida é um desafio clínico de dimensões globais, demandando abordagens terapêuticas eficazes para melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados. Entre as opções de tratamento, os digitálicos têm suscitado intensas discussões devido às controvérsias em torno de sua eficácia e segurança. Nesse contexto, o presente artigo propõe uma análise abrangente do uso de digitálicos no tratamento da IC de fração reduzida, considerando cuidadosamente os cenários de adequação e as divergentes perspectivas que permeiam o campo médico. A metodologia empregada na condução deste estudo baseou-se em uma revisão da literatura, abrangendo uma seleção criteriosa de estudos clínicos, ensaios controlados randomizados e metanálises recentes. A análise dos dados coletados permitiu a comparação de desfechos clínicos relevantes, tais como mortalidade, hospitalizações, melhoria funcional e qualidade de vida, entre pacientes submetidos a tratamentos com e sem a utilização de digitálicos. Os resultados obtidos revelam uma panorâmica complexa e multifacetada quanto ao papel dos digitálicos no cenário da insuficiência cardíaca de fração reduzida. Enquanto alguns estudos apontam para benefícios modestos associados à redução de sintomas e à melhoria funcional, outros levantam preocupações significativas relacionadas a efeitos colaterais, como arritmias cardíacas e toxicidade digital. Emerge a percepção de que a adequação do uso de digitálicos é influenciada por fatores diversos, incluindo a idade do paciente, presença de comorbidades, níveis séricos de digitoxina e terapias concomitantes. A individualização do tratamento surge, assim, como um princípio crucial nas decisões clínicas envolvendo esses agentes medicamentosos.
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