Uso de digitálicos em insuficiência cardíaca de fração reduzida: controvérsias e cenários de adequação
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação e Saúde |
Texto Completo: | https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/9996 |
Resumo: | A insuficiência cardíaca (IC) de fração de ejeção reduzida é um desafio clínico de dimensões globais, demandando abordagens terapêuticas eficazes para melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados. Entre as opções de tratamento, os digitálicos têm suscitado intensas discussões devido às controvérsias em torno de sua eficácia e segurança. Nesse contexto, o presente artigo propõe uma análise abrangente do uso de digitálicos no tratamento da IC de fração reduzida, considerando cuidadosamente os cenários de adequação e as divergentes perspectivas que permeiam o campo médico. A metodologia empregada na condução deste estudo baseou-se em uma revisão da literatura, abrangendo uma seleção criteriosa de estudos clínicos, ensaios controlados randomizados e metanálises recentes. A análise dos dados coletados permitiu a comparação de desfechos clínicos relevantes, tais como mortalidade, hospitalizações, melhoria funcional e qualidade de vida, entre pacientes submetidos a tratamentos com e sem a utilização de digitálicos. Os resultados obtidos revelam uma panorâmica complexa e multifacetada quanto ao papel dos digitálicos no cenário da insuficiência cardíaca de fração reduzida. Enquanto alguns estudos apontam para benefícios modestos associados à redução de sintomas e à melhoria funcional, outros levantam preocupações significativas relacionadas a efeitos colaterais, como arritmias cardíacas e toxicidade digital. Emerge a percepção de que a adequação do uso de digitálicos é influenciada por fatores diversos, incluindo a idade do paciente, presença de comorbidades, níveis séricos de digitoxina e terapias concomitantes. A individualização do tratamento surge, assim, como um princípio crucial nas decisões clínicas envolvendo esses agentes medicamentosos. |
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