AUMENTO DA FLEXIBILIDADE DOS ISQUIOTIBIAIS EM JOGADORES DE FUTEBOL: ESTUDO COMPARATIVO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FERREIRA, WESLANY CAMPOS DE LUCENA
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: CRISPINIANO, ELVIS COSTA
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação e Saúde
Texto Completo: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/2051
Resumo: O exercício de alongamento pode ser utilizado de varias formas, mas com o objetivo de ganhar uma boa flexibilidade, que é uma capacidade física, assim como a força e a resistência, com a função de mover a articulação ou um conjunto de articulações em uma amplitude de movimento total, irrestrita e livre de dor. Os atletas desempenham suas atividades de forma que nem toda a amplitude articular é utilizada, o que pode levar ao encurtamento adaptativo da unidade músculo-tendão, alterando os padrões biomecânicos normais, diminuindo a eficiência na produção de força e aumentando as chances de lesão. Dentre as atividades esportivas, o futebol é o esporte mais conhecido, no qual a maioria dos gestos esportivos são executados por membros preferidos para receber, controlar e chutar a bola. Entretanto, o desequilíbrio muscular entre os lados pode ocasionar sobrecarga e compensações que alteram o movimento, a postura e uma subsequente diminuição da flexibilidade. O objetivo principal do presente artigo foi comparar as técnicas de alongamento (estático e dinâmico) para o ganho de flexibilidade dos isquiotibiais em jogadores de futebol profissional. Trata-se de um estudo quantitativo experimental do tipo randomizado que envolve comparações com a finalidade de verificar semelhanças e explicar divergências existentes entre as técnicas de alongamentos avaliados envolvendo 30 jogadores profissionais com encurtamento dos músculos isquiotibiais. Foram separados aleatoriamente em dois grupos (n=10), com a desistência de 10 do total; o grupo A realizou o alongamento estático por FNP e o grupo B o alongamento dinâmico por chutes, os dois grupos fizeram uma pré-avaliação goniométrica e receberam o mesmo tipo de aquecimento. Em seguida, realizaram as técnicas de alongamento, cuja frequência foi apenas de uma sessão. A análise dos dados indicou que os dois grupos de alongamento obtiveram um ganho de amplitude significativo, porém o grupo A obteve os melhores resultados. Verificou-se então, que a melhor técnica de alongamento em se tratando de atletas profissionais para aumentar a flexibilidade é o estático, apesar do número de sessões ter sido reduzido o que comprovaria a permanência da flexibilidade muscular.Palavras-chave: Isquiotibiais, Flexibilidade, Alongamento.
id GVAA-2_72acee027c5e970436275602b8e024e7
oai_identifier_str oai:ojs.gvaa.com.br:article/2051
network_acronym_str GVAA-2
network_name_str Revista Brasileira de Educação e Saúde
repository_id_str
spelling AUMENTO DA FLEXIBILIDADE DOS ISQUIOTIBIAIS EM JOGADORES DE FUTEBOL: ESTUDO COMPARATIVOO exercício de alongamento pode ser utilizado de varias formas, mas com o objetivo de ganhar uma boa flexibilidade, que é uma capacidade física, assim como a força e a resistência, com a função de mover a articulação ou um conjunto de articulações em uma amplitude de movimento total, irrestrita e livre de dor. Os atletas desempenham suas atividades de forma que nem toda a amplitude articular é utilizada, o que pode levar ao encurtamento adaptativo da unidade músculo-tendão, alterando os padrões biomecânicos normais, diminuindo a eficiência na produção de força e aumentando as chances de lesão. Dentre as atividades esportivas, o futebol é o esporte mais conhecido, no qual a maioria dos gestos esportivos são executados por membros preferidos para receber, controlar e chutar a bola. Entretanto, o desequilíbrio muscular entre os lados pode ocasionar sobrecarga e compensações que alteram o movimento, a postura e uma subsequente diminuição da flexibilidade. O objetivo principal do presente artigo foi comparar as técnicas de alongamento (estático e dinâmico) para o ganho de flexibilidade dos isquiotibiais em jogadores de futebol profissional. Trata-se de um estudo quantitativo experimental do tipo randomizado que envolve comparações com a finalidade de verificar semelhanças e explicar divergências existentes entre as técnicas de alongamentos avaliados envolvendo 30 jogadores profissionais com encurtamento dos músculos isquiotibiais. Foram separados aleatoriamente em dois grupos (n=10), com a desistência de 10 do total; o grupo A realizou o alongamento estático por FNP e o grupo B o alongamento dinâmico por chutes, os dois grupos fizeram uma pré-avaliação goniométrica e receberam o mesmo tipo de aquecimento. Em seguida, realizaram as técnicas de alongamento, cuja frequência foi apenas de uma sessão. A análise dos dados indicou que os dois grupos de alongamento obtiveram um ganho de amplitude significativo, porém o grupo A obteve os melhores resultados. Verificou-se então, que a melhor técnica de alongamento em se tratando de atletas profissionais para aumentar a flexibilidade é o estático, apesar do número de sessões ter sido reduzido o que comprovaria a permanência da flexibilidade muscular.Palavras-chave: Isquiotibiais, Flexibilidade, Alongamento.GRUPO VERDE DE AGROECOLOGIA E ABELHAS2013-08-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/2051Revista Brasileira de Educação e Saúde; Vol. 3 No. 2 (2013): REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E SAÚDE; 16-24Revista Brasileira de Educação e Saúde; Vol. 3 Núm. 2 (2013): REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E SAÚDE; 16-24Revista Brasileira de Educação e Saúde; v. 3 n. 2 (2013): REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E SAÚDE; 16-242358-2391reponame:Revista Brasileira de Educação e Saúdeinstname:Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA)instacron:GVAAporhttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/2051/1649FERREIRA, WESLANY CAMPOS DE LUCENACRISPINIANO, ELVIS COSTAinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-01-12T17:24:09Zoai:ojs.gvaa.com.br:article/2051Revistahttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBESPRIhttp://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/oaimilenanunes@fiponline.edu.br||patriciomaracaja@gmail.com2358-23912358-2391opendoar:2016-01-12T17:24:09Revista Brasileira de Educação e Saúde - Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA)false
dc.title.none.fl_str_mv AUMENTO DA FLEXIBILIDADE DOS ISQUIOTIBIAIS EM JOGADORES DE FUTEBOL: ESTUDO COMPARATIVO
title AUMENTO DA FLEXIBILIDADE DOS ISQUIOTIBIAIS EM JOGADORES DE FUTEBOL: ESTUDO COMPARATIVO
spellingShingle AUMENTO DA FLEXIBILIDADE DOS ISQUIOTIBIAIS EM JOGADORES DE FUTEBOL: ESTUDO COMPARATIVO
FERREIRA, WESLANY CAMPOS DE LUCENA
title_short AUMENTO DA FLEXIBILIDADE DOS ISQUIOTIBIAIS EM JOGADORES DE FUTEBOL: ESTUDO COMPARATIVO
title_full AUMENTO DA FLEXIBILIDADE DOS ISQUIOTIBIAIS EM JOGADORES DE FUTEBOL: ESTUDO COMPARATIVO
title_fullStr AUMENTO DA FLEXIBILIDADE DOS ISQUIOTIBIAIS EM JOGADORES DE FUTEBOL: ESTUDO COMPARATIVO
title_full_unstemmed AUMENTO DA FLEXIBILIDADE DOS ISQUIOTIBIAIS EM JOGADORES DE FUTEBOL: ESTUDO COMPARATIVO
title_sort AUMENTO DA FLEXIBILIDADE DOS ISQUIOTIBIAIS EM JOGADORES DE FUTEBOL: ESTUDO COMPARATIVO
author FERREIRA, WESLANY CAMPOS DE LUCENA
author_facet FERREIRA, WESLANY CAMPOS DE LUCENA
CRISPINIANO, ELVIS COSTA
author_role author
author2 CRISPINIANO, ELVIS COSTA
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv FERREIRA, WESLANY CAMPOS DE LUCENA
CRISPINIANO, ELVIS COSTA
description O exercício de alongamento pode ser utilizado de varias formas, mas com o objetivo de ganhar uma boa flexibilidade, que é uma capacidade física, assim como a força e a resistência, com a função de mover a articulação ou um conjunto de articulações em uma amplitude de movimento total, irrestrita e livre de dor. Os atletas desempenham suas atividades de forma que nem toda a amplitude articular é utilizada, o que pode levar ao encurtamento adaptativo da unidade músculo-tendão, alterando os padrões biomecânicos normais, diminuindo a eficiência na produção de força e aumentando as chances de lesão. Dentre as atividades esportivas, o futebol é o esporte mais conhecido, no qual a maioria dos gestos esportivos são executados por membros preferidos para receber, controlar e chutar a bola. Entretanto, o desequilíbrio muscular entre os lados pode ocasionar sobrecarga e compensações que alteram o movimento, a postura e uma subsequente diminuição da flexibilidade. O objetivo principal do presente artigo foi comparar as técnicas de alongamento (estático e dinâmico) para o ganho de flexibilidade dos isquiotibiais em jogadores de futebol profissional. Trata-se de um estudo quantitativo experimental do tipo randomizado que envolve comparações com a finalidade de verificar semelhanças e explicar divergências existentes entre as técnicas de alongamentos avaliados envolvendo 30 jogadores profissionais com encurtamento dos músculos isquiotibiais. Foram separados aleatoriamente em dois grupos (n=10), com a desistência de 10 do total; o grupo A realizou o alongamento estático por FNP e o grupo B o alongamento dinâmico por chutes, os dois grupos fizeram uma pré-avaliação goniométrica e receberam o mesmo tipo de aquecimento. Em seguida, realizaram as técnicas de alongamento, cuja frequência foi apenas de uma sessão. A análise dos dados indicou que os dois grupos de alongamento obtiveram um ganho de amplitude significativo, porém o grupo A obteve os melhores resultados. Verificou-se então, que a melhor técnica de alongamento em se tratando de atletas profissionais para aumentar a flexibilidade é o estático, apesar do número de sessões ter sido reduzido o que comprovaria a permanência da flexibilidade muscular.Palavras-chave: Isquiotibiais, Flexibilidade, Alongamento.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-08-07
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/2051
url https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/2051
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/2051/1649
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv GRUPO VERDE DE AGROECOLOGIA E ABELHAS
publisher.none.fl_str_mv GRUPO VERDE DE AGROECOLOGIA E ABELHAS
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Educação e Saúde; Vol. 3 No. 2 (2013): REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E SAÚDE; 16-24
Revista Brasileira de Educação e Saúde; Vol. 3 Núm. 2 (2013): REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E SAÚDE; 16-24
Revista Brasileira de Educação e Saúde; v. 3 n. 2 (2013): REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E SAÚDE; 16-24
2358-2391
reponame:Revista Brasileira de Educação e Saúde
instname:Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA)
instacron:GVAA
instname_str Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA)
instacron_str GVAA
institution GVAA
reponame_str Revista Brasileira de Educação e Saúde
collection Revista Brasileira de Educação e Saúde
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Educação e Saúde - Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA)
repository.mail.fl_str_mv milenanunes@fiponline.edu.br||patriciomaracaja@gmail.com
_version_ 1798949665264107520