Condutas dos cirurgiões dentistas frente ao atendimento às gestantes

• Autor(a) principal: Hanna, Leila Maués Oliveira
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Andrade Neto, Romualdo Paes de, Nascimento, Jamilly Corrêa do
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Brasileira de Educação e Saúde
• Texto Completo: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/9391

O atendimento odontológico à gestante supõe de pré-requisitos para que seja o mais seguro e confortável à gestante e ao bebê. A maioria dos procedimentos odontológicos, desde que corretamente realizados, não gera quaisquer males a criança, sobretudo quando executados no período gestacional ideal. Objetivou-se, descrever a conduta dos cirurgiões-dentistas frente ao atendimento às gestantes. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico por meio de um questionário contendo 19 perguntas relativas à conduta dos cirurgiões-dentistas no atendimento em consultas longas, atendimentos paliativos, situações de emergências endodônticas e utilização de radiografias durante a gestação, descrito no estudo de Caneppele et al. (2011). Os resultados demonstraram que 33,01% dos participantes tinham entre 26 e 30 anos de idade, 31,07% possuíam tempo de serviço  entre 6 e 10 anos e 76,70% dos participantes possuem alguma especialidade. Dos 103 entrevistados, 3,88% evitam realizar atendimentos no período gestacional e 6,80% evitam realizar atendimentos no segundo trimestre de gestação, 35,92% realizam mensurações frequentes de pressão arterial em consultas longas, 20,39% evitam atender em situações de emergências endodônticas e 80,58% evitam realizar radiografias odontológicas independente do período da gestação. Concluiu-se que a conduta dos CD em relação as questões dos questionários aplicados sobre as condutas no atendimento às gestantes em: cuidados paliativos, consultas longas, situações endodônticas e tomadas radiográficas. Foi considerada abaixo do esperado. Também não houve diferença entre a quantidade de acertos e o maior ou menor tempo de experiência profissional, colocando em questão a necessidade de qualificação profissional por parte dos cirurgiões-dentistas.