Atuação do Enfermeiro Frente à Parada Cardiorrespiratória (PCR)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Diogo da Silva
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Vieira, Ana Karla Inocêncio, Ferreira, Allan Martins, Bezerra, Anne Milane Formiga, Bezerra, Wilma Kátia trigueiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação e Saúde
Texto Completo: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/3583
Resumo: O estudo objetivou investigar as condutas e dificuldades encontradas pelos enfermeiros no atendimento a vítima de PCR. Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratório-descritiva, de caráter e abordagem quanti-qualitativa, foi realizada com enfermeiros do setor de emergência de um hospital sertanejo. Os dados foram coletados através de um questionário, previamente elaborado, analisados e discutidos à luz da literatura pertinente. A partir da análise e discussão dos dados foi possível observar que a maioria dos entrevistados é do gênero feminino, se encontram na faixa etária entre 26 e 30 anos de idade, possui titulação de especialista e atuam no serviço de emergência do hospital a 1 ano. Observou-se que o atendimento realizado pelos enfermeiros a vítimas de PCR se evidencia em sua maioria com vítimas do gênero masculino, com idade superior a 40 anos, portadores de alguma doença pré-existente, chegando a fazer a PCR dentro do próprio hospital. Entre as condutas de enfermagem observadas destacou-se a massagem cardíaca associada a ventilações de emergência, terapia farmacológica, avaliação de sinais vitais, oxigenoterapia, dentre outros cuidados. Evidenciou-se que a maior dificuldade encontrada nesse atendimento é proveniente do despreparo da equipe de socorro, seja equipe médica, ou de enfermagem, falta de material, equipamentos e de um protocolo de atendimento definido. Relataram que a utilização de protocolos e técnicas de reanimação cardiopulmonar é fundamental para diminuição da mortalidade, onde a melhora dos trabalhos prestados pela equipe médica também seria essencial. Portanto, nota-se que a importância da assistência prestada depende não só da qualidade do serviço como também dos protocolos de atendimento, e nesse cenário se evidenciou a inexistência desse instrumento. Nesse contexto, mostra-se a eminência da necessidade de cursos de capacitação e atualização, para que se possa superar as dificuldades presentes e traçar estratégias para prestação de condutas com maior qualidade. 
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