Estudo Comparativo entre Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas Artesanal e por meio de Aparelho Mecânico em Recém-Nascidos Pré-Termos
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Data de Publicação: | 2019 |
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Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação e Saúde |
Texto Completo: | https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/6481 |
Resumo: | Introdução: O Recém-nascido pré-termo nasce antes das 37 semanas de idade gestacional. Normalmente, lactentes prematuros necessitam de suportes respiratórios como a Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP), assim como aparelho mecânico. Objetivo: Comparar os efeitos do CPAP no modo selo d’água e por equipamento mecânico (Babypap) em pré-termos entre 30 e 36 semanas. Metodologia: Estudo observacional longitudinal, de amostragem aleatória, realizado no período de fevereiro a maio de 2015 em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal. Foram avaliados 09 recém-nascidos através das seguintes variáveis: tempo de permanência, parâmetros utilizados, taxa de falha no uso do CPAP e episódios de complicações. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva verificando os valores da média e porcentagem, comparados pelo Mann-Whitney, considerando-se o valor de p significante ≤ 5%, para comparar a proporção de episódios de falhas no CPAP foi utilizado o teste exato de Fisher, sendo considerado um valor de significância (p > 0,05). Resultados: Observou-se a Fração Inspirada de Oxigênio (FiO2) mais elevada no grupo CPAP selo d’água (34,3%) que no grupo CPAP mecânico (24,8%), com significância estatística (p= 0,050). Em relação ao tempo de permanência o CPAP mecânico mostrou-se significativamente maior (15,4 dias) quando comparado ao CPAP selo d’água (10,25 dias) com p= 0,389. Conclusão: Apesar do Grupo CPAP selo d’água ter utilizado FiO2 maiores, este fator parece não interferir diretamente no tempo de uso deste tipo de suporte ventilatório, pois este grupo permaneceu tempo significativamente menor com seu auxílio que o grupo CPAP mecânico.Palavras-chave: Recém-Nascido Prematuro. Sistema respiratório. Fisioterapia. |
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Estudo Comparativo entre Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas Artesanal e por meio de Aparelho Mecânico em Recém-Nascidos Pré-TermosIntrodução: O Recém-nascido pré-termo nasce antes das 37 semanas de idade gestacional. Normalmente, lactentes prematuros necessitam de suportes respiratórios como a Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP), assim como aparelho mecânico. Objetivo: Comparar os efeitos do CPAP no modo selo d’água e por equipamento mecânico (Babypap) em pré-termos entre 30 e 36 semanas. Metodologia: Estudo observacional longitudinal, de amostragem aleatória, realizado no período de fevereiro a maio de 2015 em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal. Foram avaliados 09 recém-nascidos através das seguintes variáveis: tempo de permanência, parâmetros utilizados, taxa de falha no uso do CPAP e episódios de complicações. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva verificando os valores da média e porcentagem, comparados pelo Mann-Whitney, considerando-se o valor de p significante ≤ 5%, para comparar a proporção de episódios de falhas no CPAP foi utilizado o teste exato de Fisher, sendo considerado um valor de significância (p > 0,05). Resultados: Observou-se a Fração Inspirada de Oxigênio (FiO2) mais elevada no grupo CPAP selo d’água (34,3%) que no grupo CPAP mecânico (24,8%), com significância estatística (p= 0,050). Em relação ao tempo de permanência o CPAP mecânico mostrou-se significativamente maior (15,4 dias) quando comparado ao CPAP selo d’água (10,25 dias) com p= 0,389. Conclusão: Apesar do Grupo CPAP selo d’água ter utilizado FiO2 maiores, este fator parece não interferir diretamente no tempo de uso deste tipo de suporte ventilatório, pois este grupo permaneceu tempo significativamente menor com seu auxílio que o grupo CPAP mecânico.Palavras-chave: Recém-Nascido Prematuro. Sistema respiratório. Fisioterapia.GRUPO VERDE DE AGROECOLOGIA E ABELHAS2019-08-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfimage/jpegapplication/mswordhttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/648110.18378/rebes.v9i3.6481Revista Brasileira de Educação e Saúde; Vol. 9 No. 3 (2019); 31-36Revista Brasileira de Educação e Saúde; Vol. 9 Núm. 3 (2019); 31-36Revista Brasileira de Educação e Saúde; v. 9 n. 3 (2019); 31-362358-2391reponame:Revista Brasileira de Educação e Saúdeinstname:Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA)instacron:GVAAporhttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/6481/6338https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/6481/9912https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/6481/9965Copyright (c) 2019 Marianne Feitoza Batalha, Letícia Barros dos Santos, Cinthia Maria Xavier Costa, Mayara Leite Alves da Silva, Cintia Paulino Santos, Sara Karla Ferreira de Medeirosinfo:eu-repo/semantics/openAccessBatalha, Marianne FeitozaSantos, Letícia Barros dosCosta, Cinthia Maria XavierSilva, Mayara Leite Alves daSantos, Cintia PaulinoMedeiros, Sara Karla Ferreira de2020-01-14T18:36:58Zoai:ojs.gvaa.com.br:article/6481Revistahttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBESPRIhttp://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/oaimilenanunes@fiponline.edu.br||patriciomaracaja@gmail.com2358-23912358-2391opendoar:2020-01-14T18:36:58Revista Brasileira de Educação e Saúde - Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA)false |
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