Poliploidia artificial em seringueira (Hevea Brasiliensis Muell.-Arg.)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes,Luiz O. T.
Data de Publicação: 1963
Outros Autores: Mendes,A. J. Teixeira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051963000100038
Resumo: Tendo em vista verificar se, com a duplicação do número de cromossômios, obter-se-iam seringueiras com vasos laticíferos de maior diâmetro que o observado em plantas normais e, conseqüentemente, de maior produção de látex, os autores, por meio de soluções de colchicina, trataram plantas recém-germinadas, assim obtendo poliplóides artificiais. No decurso dos trabalhos foi desenvolvida uma técnica especial, pela qual, de uma mesma semente de seringueira, eram obtidas duas plantas, uma normal e outra com o número duplo de cromossômios; dessa maneira, a planta normal se constitui em perfeita testemunha da planta poliplóide, podendo-se, assim, atribuir à poliploidia tôda e qualquer alteração que se venha a verificar na planta com o número duplo de cromossômios. Acreditam os autores que êsse mesmo processo poderá ser utilizado com êxito em outras plantas dicotiledôneas. Os resultados mostram que, nas plantas poliplóides, os estornas são maiores e em menor número, por unidade de superfície foliar, que nas plantas normais; observam-se também diferenças morfológicas nessas plantas, que se desenvolvem satisfatòriamente. Ainda não foram feitos estudos para a determinação do diâmetro dos vasos laticíferos. O material foi multiplicado por enxertia e está sendo incluído em experimentos a cargo da Seção de Plantas Tropicais.
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