Fixação do nitrogênio do ar pelas bactérias que vivem associadas às raízes do feijão de porco e do feijão baiano

• Autor(a) principal: Gargantini,Hermano
• Data de Publicação: 1960
• Outros Autores: Wutke,Antônio Carlos Pimentel
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Bragantia
• Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051960000100040

Foi objetivo dêste trabalho a determinação da quantidade de nitrogênio do ar fixada pelas bactérias que vivem associadas às raízes das leguminosas feijão de porco (Canuvalia ensiformis D. C.) e feijão baiano (Vigna sinensis (L.) Savi). A experiência foi conduzida em vasos de Mirscherlich, utilizando-se terra-roxa-misturada, proveniente da Estação Experimental Central do Instituto Agronômico, Campinas, e retirada à profundidade de 0-20 cm. Por ocasião do florescimento das plantas procedeu-se à colheita do material e documentou-se por fotografias o desenvolvimento e a nodulação das raízes em todos os tratamentos. No final do ensaio determinou-se o teor de nitrogênio da terra dos vasos que não receberam adubação nitrogenado, para comparação com o teor inicial desse elemento no solo utilizado. Idêntica determinação foi feita com a parte aérea e as raízes das plantas, depois de secas em estufa a 60° C e pesadas. Com base nos dados obtidos calculou-se que os máximos de fixação verificados com o feijão de porco e o feijão baiano correspondem, respectivamente, a 48,5 e 73,0 kg de nitrogênio por hectare. Tais resultados indicam que, deste ponto de vista, as duas leguminosas apresentam característica positiva para a sua indicação como adubos verdes.