Melhoramento da videira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1955 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051955000100023 |
Resumo: | Os primeiros trabalhos sôbre o melhoramento da videira no Brasil datam de 1895 e se devem a Pereira Barreto e seus colaboradores. Entre 1930 e 1940, em Amparo, Paulino Recch, Nicolau Martorano e Pedro Araujo, dedicaram-se ao melhoramento da videira obtendo espécimes de real valor. A partir de 1943, no Instituto Agronômico, a Seção de Viticultura vem desenvolvendo um programa traçado para prover a nossa viticultura de abundante material melhorado para múltiplas finalidades. Cogita-se da obtenção de variedades novas para porta-enxertos, para mesa, vinho, suco não fermentado e passa. Essas variedades devem apresentar características de adaptação e acomodação ao nosso meio ambiente ; resistência às moléstias e pragas, e ao apodrecimento ocasionado pelas chuvas ; boas características específicas para mesa, vinho e suco não fermentado (1 a 18). Para execução do programa foi utilizado o material existente nas coleções do Instituto Agronômico, e importado novo material das Américas do Norte e Central. Dos capítulos mais importantes, um que está sendo atacado é o da produção de uvas de mesa isentas de sementes, ou apirenas. Igual importância tem o referente às diferentes combinações com as variedades tropicais, principalmente Vitis gigas e V. tilixfolia. Os resultados até agora obtidos são animadores : o Instituto Agronômico já dispõe de novos porta-enxertos em estudo, novas variedades de mesa com características de grande valor, numerosas variedades para produção de bons vinhos, bem como outras que, combinadas em diferentes proporções, produzem excelente suco não fermentado. Os trabalhos prosseguem e, não sendo interrompidos, poderão trazer reais vantagens à viticultura nacional. |
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