Estimativa do plastocrono em cultivares de soja
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052008000100008 |
Resumo: | Um parâmetro bastante usado em modelos de simulação do desenvolvimento de espécies dicotiledôneas é o intervalo de tempo entre o aparecimento de dois nós sucessivos em uma haste, conhecido como plastocrono, com unidade de ºC dia nó-1. O objetivo deste trabalho foi estimar o plastocrono em algumas cultivares de soja (Glycine max (L.) Merrill), recomendadas para cultivo no Sul do Brasil. Foram desenvolvidos dois experimentos em Santa Maria (RS), um no ano agrícola de 2004/2005 e outro em 2005/2006. Seis cultivares (BRS 66, CD 201, CD 203, CD 205, FT 9, FUNDACEP 39) foram avaliadas em 2004/2005 e cinco (CD 205, CD 209, CD 213 RR, CD 214 RR, CD 219 RR) em 2005/2006, no delineamento de blocos ao acaso, com duas repetições (média de cinco plantas) em 2004/2005 e três repetições (média de seis plantas), em 2005/2006. O plastocrono foi estimado pelo inverso do coeficiente angular da regressão linear do número de nós visíveis na haste principal com a soma térmica (temperatura base de 10 ºC e temperatura ótima de 30 ºC) diária acumulada a partir da emergência. Em muitas cultivares (CD 201, FT 9 e CD 205 em 2004/2005 e CD 219 RR, CD 205 e CD 214 RR em 2005/2006) observaram-se valores similares de plastocrono. Considerando todas as cultivares, o plastocrono médio e a variação (menor e maior valor) em 2004/2005 (ano seco) foi de 55,9 (49,6 - 60,3) ºC dia nó-1 e em 2005/2006 (ano úmido) foi de 50,7 (48,1 - 53,9) ºC dia nó-1 respectivamente. Esses resultados associados ao fato do plastocrono da cultivar CD 205, usada nos dois anos, também ter sido maior no ano mais seco, indica efeito do ambiente (déficit hídrico no solo) sobre o plastocrono. |
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