Germinação das sementes de marmelo: meios e períodos de estratificação e processos de preparo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Campo Dall'Orto,Fernando Antonio
Data de Publicação: 1987
Outros Autores: Ojima,Mário, Ferraz,Epaminondas Sansígolo de Barros, Igue,Toshio, Martins,Fernando Picarelli, Rigitano,Orlando
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051987000200013
Resumo: Dois experimentos foram conduzidos no sentido de se obter maior conhecimento das sementes de marmelo, como subsídios essenciais ao melhoramento genético dessa frutífera e à obtenção de porta-enxertos de pés francos para a pereira, a nespereira e o próprio marmeleiro. Os aspectos focalizados e as respostas obtidas foram: (a) Meios e períodos de estratificação. A estratificação úmida, a baixa temperatura (5 a 10°C) foi indispensável à quebra de dormência das variedades pesquisadas, Portugal e Smyrna. As sementes da primeira apresentaram menor exigência de frio, para quebra da sua dormência fisiológica. Os três meios de estratificação adotados - algodão, areia e lavagem - propiciaram condições satisfatórias e teores adequados de umidade às sementes: a areia se constituiu no mais homogêneo; o algodão, no mais asséptico e o processo por lavagem, o de execução mais trabalhosa. (b) Processos de preparo na viabilidade das sementes. Com base nos dados de germinação ainda no frigorífico e de emergência de plântulas nos canteiros, procurou-se averiguar o melhor procedimento de preparo das sementes, sem comprometimento acentuado da sua viabilidade. Constatou-se que a demora na extração das sementes dos frutos, mantidos no ambiente até 90 dias, e a falta de estratificação a frio úmido, resultaram em baixas porcentagens de germinação ou de emergência; a viabilidade das sementes diminuiu rapidamente à medida que a polpa dos frutos, a mucilagem pectinosa e o "cuore" se deterioraram.
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