Linhagem de soja tolerante a alto teor de manganês

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mascarenhas,Hipólito Antonio Assunção
Data de Publicação: 1994
Outros Autores: Tanaka,Roberto Tetsuo, Miranda,Manoel Albino Coelho de, Carmello,Quirino Augusto de Camargo, Oliveira,Fábio Álvares de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051994000200017
Resumo: Uma das inviabilidades econômicas da agricultura praticada em solos de baixa fertilidade é a acidez elevada que geralmente resulta em toxicidade de manganês (Mn) às plantas. O desenvolvimento de cultivares tolerantes a essa limitação química do solo resultará em benefícios sociais, pela redução do custo de produção. Com esse objetivo, foi desenvolvido um experimento com a linhagem de soja que mostrara, em ensaio preliminar, tolerância a altos teores de Mn em solução nutritiva. O cultivar IAC-Foscarin 31, que deu origem à linhagem, foi ensaiado como testemunha. Ambos os genótipos foram cultivados em vasos contendo latossolo roxo com excessiva disponibilidade de Mn. As plantas da linhagem foram sempre vigorosas, três vezes mais altas do que as do IAC-Foscarin 31, e sem sintomas de toxicidade de Mn nas folhas; as raízes mostravam coloração normal com nodulação. O cultivar IAC-Foscarin 31 apresentava plantas baixas, folhas encarquilhadas com superfície irregular; a raiz principal e algumas secundárias mostravam coloração preta e tecido necrosado, indicando o efeito de toxicidade. A parte aérea e as raízes das plantas da linhagem continham, respectivamente, 33 e 15% a mais de Mn, enquanto, na absorção, os valores foram superiores 60 e 46%, respectivamente, quando comparado ao cultivar IAC-Foscarin 31, indicando que a linhagem foi também mais tolerante à alta disponibilidade de Mn no solo.
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