Nitrato modula os teores de cloreto e compostos nitrogenados em plantas de milho submetidas à salinidade

• Autor(a) principal: Feijão,Alexcyane Rodrigues
• Data de Publicação: 2013
• Outros Autores: Marques,Elton Camelo, Silva,Júlio César Barbosa da, Lacerda,Claudivan Feitosa de, Prisco,José Tarquinio, Gomes-Filho,Enéas
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Bragantia
• Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052013000100003
• topic: estresse salino; nitrogênio; solutos inorgânicos e orgânicos; Zea mays

O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito do nitrato (NO3-) no crescimento e no acúmulo de solutos inorgânicos e orgânicos em plantas de milho submetidas à salinidade. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições, sob esquema fatorial 2×4, constando de oito tratamentos: dois níveis de salinidade (NaCl a 0 e 75 mM) e quatro concentrações de NO3- (0,5; 2,5; 5,0 e 7,5 mM) em sistema hidropônico. A massa seca da parte aérea e das raízes foi reduzida pela salinidade, porém isso foi menos evidente quando as plantas foram submetidas a concentrações de NO3- abaixo de 2,5 mM. O melhor crescimento das plantas foi observado na concentração aproximada de NO3- a 5,0 mM. Os teores de Na+ e Cl- aumentaram com a salinidade em todos os órgãos estudados, havendo maior acúmulo desses íons nas raízes. De modo geral, os teores de K+ foram pouco afetados por esse estresse. Com o aumento da concentração de NO3- no meio, houve melhora na absorção desse íon, levando à redução da absorção de Cl- e ao acúmulo de prolina e N-aminossolúveis. O estresse nutricional é mais limitante ao crescimento das plantas de milho que o estresse salino, cujos efeitos prejudiciais são minimizados por uma nutrição de NO3- adequada.