Observações citológicas em Coffea: XIX - Monossômios

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes,A. J. T.
Data de Publicação: 1955
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051955000100014
Resumo: Completa homozigose em Coffea arabica L. (2n = 44) foi estabelecida pela duplicação dos cromossômios de uma planta di-haplóide (2n = 22). Da progénie obtida, uniforme, três plantas se distinguiram, verificando-se que tinham respectivamente 22, 43 e 43 cromossômios. O mutante com 2n = 22 cromossômios era idêntico a outros di-haplóides já constatados anteriormente nos viveiros de café, cuja origem é atribuida à partenogênese. Os mutantes monossômicos (2n = 43) assemelham-se a fenótipos de constituições genéticas já conhecidas. A sua ocorrência vem esclarecer a razão da dificuldade da análise genética de certas plantas angustifolia, encontradas nos viveiros de café, que não respondem às esperadas relações fenotípicas : deve se tratar, nesses casos, de plantas monossômicas. Em uma pesquisa preliminar, separaram-se seis plantas angustifólia em viveiros de café; pelo menos três delas tinham também 2n = 43 cromossômios. Além da possibilidade do esclarecimento completo do mecanismo da hereditariedade do caráter angustifolia, os tipos monossômicos abrem possibilidades no sentido da associação dos fatôres aos respectivos cromossômios, pela obtenção de tipos nulissômios.
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