Avaliação de linhagens de trigo provenientes de cruzamentos interespecíficos em dois locais no Estado de São Paulo e em laboratório

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lobato,Mary Túlia Vargas
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Camargo,Carlos Eduardo de Oliveira, Ferreira Filho,Antonio Wilson Penteado, Barros,Benedito de Camargo, Castro,Jairo Lopes de, Gallo,Paulo Boller
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052007000100005
Resumo: Avaliaram-se 18 linhagens semi-anãs, provenientes de cruzamento interespecífico entre trigo comum e trigo duro e duas cultivares-controle (IAC-24 e IAC-370). As linhagens foram avaliadas em quatro ensaios, com quatro repetições em Capão Bonito, condição de sequeiro e solo ácido e em Mococa, condição de irrigação e solo corrigido, em 2003 e 2004, em relação à produção de grãos, altura das plantas e resistência à ferrugem-da-folha. A tolerância à toxicidade ao alumínio foi avaliada em soluções nutritivas contendo 0, 2, 4, 6, 8 e 10 mg L-1, em laboratório. Em Capão Bonito, a linhagem 14 foi imune a Puccinia recondita f. sp. tritici, agente causal da ferrugem-da-folha, e destacou-se em relação à produção de grãos e à tolerância ao alumínio. Nos quatro ensaios, as cultivares IAC-24 e IAC-370 e as linhagens 5, 9, 10, 12, 13, 18, 19 e 20 foram moderadamente resistentes ao agente causal dessa ferrugem. A linhagem 14 pela resistência ao agente causal da ferrugem-da-folha em todos os ensaios, poderá ser utilizada como fonte genética para esta característica. Todos os genótipos foram tolerantes à toxicidade de alumínio, por ocorrer crescimento da raiz primária após o tratamento com 10 mg L-1 de Al3+, com exceção da cultivar Anahuac sensível a 2 mg L-1 de Al3+, e da IAC-370, além da linhagem 13, sensíveis a 4 mg L-1 de Al3+. Produção de grãos, em condição de sequeiro e de solo ácido, e porte da planta foram afetados de forma semelhante pela toxicidade de alumínio.
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