Adaptabilidade e estabilidade de genótipos de tomateiro sob cultivo em solos de terra firme e várzea da amazônia infestados por Ralstonia solanacearum

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pena,Maria Albanira Araújo
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Noda,Hiroshi, Machado,Francisco Manoares, Paiva,Maria Silvesnízia da Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052010000100005
Resumo: A resistência genética à bactéria Ralstonia solanacearum, o patógeno da doença "murcha bacteriana", é uma condição necessária para o cultivo do tomateiro nos solos naturalmente infestados pelo patógeno nos ambientes de terra firme e várzea da região amazônica. Neste trabalho avaliou-se a adaptabilidade e estabilidade quanto à resistência genética ao patógeno e à produtividade de progênies de gerações avançadas (F13 e F14) do cruzamento HT -16, que deu origem à variedade resistente Yoshimatsu, quando cultivadas em solos de terra firme e várzea infestados por R. solanacearum. Foram realizados ensaios em quatro ambientes, dois em terra firme e dois na várzea, em solos naturalmente infestados pelo patógeno e com oito genótipos de tomateiro: Santa Cruz Kada, utilizada como padrão de suscetibilidade ao patógeno; Caraíba, como padrão de resistência; C-38; Yoshimatsu 4-11 e mais quatro progênies F13 e F14 do cruzamento HT-16. Os caracteres utilizados para avaliação da resistência e produtividade foram: Taxa de Infecção (QR), para doenças monocíclicas, segundo PLANK (1963); Índice de Sanidade (IS), segundo NODA (1981); Produção Total de Frutos (PTF) e Número Total de Frutos (NTF). As estimativas dos parâmetros de adaptabilidade e estabilidade fenotípica, obtidas pelo método proposto por EBERHART e RUSSEL (1966), expressos em níveis de resistência genética à bactéria R. solanacearum e rendimento em frutos, revelaram que as progênies avançadas são adaptadas ao cultivo em ambientes de terra firme e várzea infestadas pelo patógeno e evidenciaram superioriodade quando comparadas com a cultivar Yoshimatsu 4-11, obtida na geração F7.
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