Influência de seis porta-enxertos sobre a produção de clones superiores de seringueira
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052007000200011 |
Resumo: | Na cultura da seringueira [Hevea brasiliensis (Willd. ex Adr. de Juss.) Muell.-Arg.] o método de propagação mais utilizado é a enxertia. No entanto, observa-se que a uniformidade esperada pela propagação vegetativa não é verificada em condições de campo, pois altas variações para as variáveis vigor e produção de borracha são detectadas em seringais comerciais, causados pela influência dos porta-enxertos utilizados. Com base nesse impedimento e na importância econômica da cultura para o Estado de São Paulo, este trabalho teve por objetivo principal indicar as melhores combinações de clones com porta-enxertos clonais para plantio no Estado, visando-se à alta produção de borracha. Foram analisados dados de cinco anos de produção de borracha seca de um experimento em parcela subdividida com quatro repetições, desenvolvido em Pindorama (SP). Os tratamentos constaram de seis porta-enxertos (GT 1; IAN 873; PB 235; RRIM 600; RRIM 701 e sementes não-selecionadas - SNS) e seis enxertos (GT 1; IAN 873; PB 235; PR 107; RRIM 600 e RRIM 701), totalizando 36 diferentes combinações, e os métodos de análise constaram de análise de variância individual e comparação de médias. Observou-se efeito pronunciado de porta-enxertos sobre a variável analisada, bem como comportamento diferencial entre as combinações testadas. A partir dos resultados, pôde-se concluir que os porta-enxertos PB 235, GT 1 e IAN 873 foram os que proporcionaram maiores rendimentos, podendo ser recomendados com segurança para as condições do Planalto Paulista; o uso de SNS como porta-enxerto não é recomendado, pois os rendimentos foram muito baixos quando comparado aos demais porta-enxertos testados. |
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