Estudo pedológico de três perfis da série Guamium
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1971 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051971000200010 |
Resumo: | Tendo em vista um estudo genético da série Guamium, foram analisados três perfis de solo de Piracicaba, SP. A série Guamium é um Latossolo Vermelho Escuro orto, proveniente de um siltito do Grupo Tubarão, de origem glacial. Os perfis P1 e P2 apresentaram variações: a) nos teores de mica, os quais diminuem, da rocha para os horizontes superiores, de 28% a 2% no P1 e de 22% a 0% no P2; b) nos teores de caulinita, os quais aumentam, no mesmo sentido, de 54% a 87% no P1 e de 50% a 73% no P2; c) nos teores de gibbsita, os quais aumentam, no mesmo sentido, de 0% a C,6% no P1 e de 0% a 8,9% no P2; d) nos teores de alofana, os quais decrescem, no mesmo sentido, de 15% a 1,2% no P1 e de 22,5% a 14,0% no P2. O perfil P3 apresentou variação na composição mineralógica, em profundidade, não significativa, indício de que o seu material de origem foi previamente meteorizado e, ao ser transportado ao local que ocupa atualmente, foi homogenizado. Os perfis P1 e P2, ao contrário, provêm de um material de origem alterado in situ. Com base nos dados mineralógicos obtidos para os perfis P1 e P2 foi constatada a seguinte seqüência de meteorização: siltito -> caulinita e alofana -> gibbsita, que vem à ser a mesma encontrada na alteração de rochas básicas, rochas alcalinas, ardósia (de Brasília) e arenito Bauru. |
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Estudo pedológico de três perfis da série GuamiumTendo em vista um estudo genético da série Guamium, foram analisados três perfis de solo de Piracicaba, SP. A série Guamium é um Latossolo Vermelho Escuro orto, proveniente de um siltito do Grupo Tubarão, de origem glacial. Os perfis P1 e P2 apresentaram variações: a) nos teores de mica, os quais diminuem, da rocha para os horizontes superiores, de 28% a 2% no P1 e de 22% a 0% no P2; b) nos teores de caulinita, os quais aumentam, no mesmo sentido, de 54% a 87% no P1 e de 50% a 73% no P2; c) nos teores de gibbsita, os quais aumentam, no mesmo sentido, de 0% a C,6% no P1 e de 0% a 8,9% no P2; d) nos teores de alofana, os quais decrescem, no mesmo sentido, de 15% a 1,2% no P1 e de 22,5% a 14,0% no P2. O perfil P3 apresentou variação na composição mineralógica, em profundidade, não significativa, indício de que o seu material de origem foi previamente meteorizado e, ao ser transportado ao local que ocupa atualmente, foi homogenizado. Os perfis P1 e P2, ao contrário, provêm de um material de origem alterado in situ. Com base nos dados mineralógicos obtidos para os perfis P1 e P2 foi constatada a seguinte seqüência de meteorização: siltito -> caulinita e alofana -> gibbsita, que vem à ser a mesma encontrada na alteração de rochas básicas, rochas alcalinas, ardósia (de Brasília) e arenito Bauru.Instituto Agronômico de Campinas1971-05-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051971000200010Bragantia v.30 n.2 1971reponame:Bragantiainstname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC)instacron:IAC10.1590/S0006-87051971000200010info:eu-repo/semantics/openAccessDemattê,J. L. I.Moniz,A. C.por2009-03-17T00:00:00Zoai:scielo:S0006-87051971000200010Revistahttps://www.scielo.br/j/brag/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br1678-44990006-8705opendoar:2009-03-17T00:00Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC)false |
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